Gravado ao fim de 2017, Carcaju – quinteto paulistano integrado por Claudia Nishiwaki Dantas (vocais, composições e synth), Felipe Rezende (bateria), Ivan Liberato (violão, composições e backing vocals), Pedro Canales (baixo) e Rodrigo Passos (guitarra e backing vocals) – lança seu disco de estreia. Homônimo e viabilizado a partir de uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo cuja meta foi superada (atingindo 115% de arrecadações), o álbum foi concebido no estúdio Submarino Fantástico.
Carcaju tem a gênese de seu nome no mito da mulher sagrada que surgiu em diferentes lugares mundo como la loba, luz del abyss, rio abajo rio e amaterassu omikami. Na lenda, Carcaju (do hu?ngaro Rozsoma?k) recolhe os ossos das lobas que morreram e entoa seu canto para curar o que esta? doente ou carece de restaurac?a?o. Assim, as lobas renascem e saem correndo pela floresta em sua nova forma: de mulher.
Ao longo de dez faixas autorais, o disco é iniciado por “Matriz”, canção sobre a gênese da vida em ventres ancestrais para, em seguida, ramificar-se com “Desaparecença”, canção inspirada no poema autointitulado de Paulo Leminski e autorizada pela poeta Alice Ruiz. A seguir, “Ronco” e “Mergulho” enaltecem caminhos de ressignificação pessoal conduzidos pela água, elemento místico presente na identidade da banda. “Sampaulo”, quinta faixa da obra, chama atenção para sutilezas cotidianas eventualmente despercebidas diante de olhares enrijecidos pelo ritmo da metrópole.
Com riffs coléricos, “Eta Lelê” surge como a sexta canção da obra e, em seguida, abre espaço para “Gratidão”, mantra em que a chuva se manifesta como alento sonoro. Em “La Loba”, o canto visceral de Claudia Dantas conclama sua matilha de irmãs, sendo tal uivo orgânico item também indelével de “Mestruluar”. “Gole”, faixa final do disco e, ainda, primeiro single lançado por Carcaju em julho de 2018, tem sua gênese no saber tradicional – considerado “de raiz” – e versa sobre a auto-descoberta, principalmente feminina.
Com engenharia de som de Luciano Tucunduva, mixagem/masterização de Fernando Sobreira Rala, direção de arte de Marina Malheiro, concepção visual assinada Marina com colaboração com Alice Veríssimo e Beatriz Leite e, por fim, figurinos de Yasmine Borba , o disco de estreia de Carcaju – lançado com ingressos esgotados no Teatro Nobre da Unibes Cultural em 31 de outubro de 2018 – narra um universo em que a natureza propicia rupturas com filtros sociais para o enraizar poético com o ouvinte.
Criador de uma realidade musical sensível, o quinteto propõe o despertar coletivo percorrendo do onírico da cultura pop ao catártico do rock progressivo em um misto de guitarras ele?tricas distorcidas, viola?o acu?stico, batuques brasileiros, linhas de baixo sofisticadas e muita magia ancestral.
Fonte: Assessoria de Imprensa Projeto Singular.
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