O Hospital North Middlesex de Enfield, em Londres, está atualmente tratando um recém-nascido que contraiu Coronavírus. Segundo as informações divulgadas pelo The Guardian, a mãe também estava infectada, e o teste do bebê deu positivo para o vírus poucos minutos após o nascimento.

 

Alguns dias antes do parto, a mãe foi ao hospital apresentando sintomas de pneumonia e testou positivo para a doença Covid-19. A equipe médica decidiu separar mãe e filho, que estão sendo tratados em hospitais diferentes.

 

Até o momento, os médicos envolvidos no caso ainda não sabem em que momento o recém-nascido teria contraído o vírus. “Nós não podemos afirmar que isso aconteceu enquanto o bebê estava no útero”, pontuou o professor William Schaffner, especialista em Medicina Preventiva e Doenças Infecciosas, ao Live Science.

 

A transmissão pode ter acontecido no útero, durante o parto ou depois, afirma Schaffner. O primeiro caso de recém-nascido com o Covid-19 do mundo foi identificado 36 horas após o nascimento e também deixou dúvidas sobre quando teria ocorrido a transmissão.

 

Determinadas infecções passam da mãe para o bebê através da placenta ou durante o parto, com a troca de fluídos corporais. Podemos citar o vírus Zika como exemplo que, como já sabemos, pode levar crianças a desenvolverem microcefalia.

 

Pesquisadores estudam outras grávidas

 

A fim de analisar o comportamento do Coronavírus nesses casos, pesquisadores observaram nove mulheres que testaram positivo e estavam grávidas de 36 a 38 semanas. O estudo foi publicado em 12 de fevereiro no jornal The Lancet.

 

Amostras como fluído amniótico, sangue do cordão umbilical, leite materno e líquidos localizados nas gargantas dos recém-nascidos foram estudadas para saber se elas poderiam ser vetor de contaminação, mas todas obtiveram resultados negativos. Tanto as mães e quanto os bebês do estudo sobreviveram. Nesses casos, não foram identificados sinais de transmissão no útero.

 

Pesquisadores continuam estudando para descobrir se esse vírus é capaz de ser transmitido de mãe para filho e de que maneira essa transmissão aconteceria. Enquanto isso, os EUA já estão desenvolvendo uma vacina para a doença.

 

Fonte: Mega Curioso.


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.