Já imaginou como bombas poderiam virar utensílios domésticos? Durante 20 anos de sua vida, o chinês Wu Tseng-dong viveu em zonas de guerra. Afinal, ele cresceu na Ilha de Kinmen, conhecida por ser um local de constantes conflitos. Com isso, esses aparatos bélicos fizeram parte de boa parte de sua vida. Embora isso fosse assustador, sua família encontrou uma forma de fazer bom uso das bombas que caíam no local.
Segundo Tseng-dong, quando elas eram jogadas, os cidadãos deveriam encontrar locais para se esconder. Com isso, muitos ficavam embaixo de grandes árvores, conhecidas por absorver o impacto, enquanto outros tinham porões e outros locais mais seguros.
Os explosivos eram tão constantes que o chinês chegou a afirmar que paravam de cair apenas durante as refeições! Até 1978, a intensidade dos bombardeios foi diminuindo até que, finalmente, isso se tornou apenas uma dolorosa lembrança. Com isso, seu avô teve a ideia de transformar os resquícios em utensílios domésticos.
Utensílios de cozinha “bombásticos”
A especialidade do trabalho de Wu Tseng-Dong é a utilização de restos das ogivas para produzir facas. Segundo o empreendedor, o aço utilizado nas armas é de excelente qualidade. Afinal, quanto maior a qualidade, mais elas podem machucar.
Uma das grandes vantagens do seu negócio é que o material literalmente caia do céu. Logo, ele conseguiu juntar matéria-prima suficiente para manter a produção ativa. Além das facas, Tseng-Dong também conseguiu produzir maçanetas de portas e diversos outros utensílios domésticos que pudessem ser comercializados.
Os objetos começaram a ser fabricados na época da 2ª Guerra Mundial, quando o avô de Wu passou a recolher os restos de bombas jogadas pelos Estados Unidos e seus aliados. Quando criança, o homem começou a ajudar a sua família e, agora, cuida do que virou um belo legado de família.
Atualmente, os utensílios domésticos feitos com os aparatos são alguns dos produtos mais icônicos da Ilhe de Kinmen.
Fonte: Mega Curioso
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.