Cientistas da Universidade da Finlândia Oriental desenvolveram um colar que detecta o ritmo cardíaco anormal no corpo dos usuários. Ele funciona como um eletrocardiograma (ECG) e se conecta a um aplicativo de smartphone para mostrar os resultados.
O procedimento é simples: primeiro, os pacientes iniciam um aplicativo no celular e colocam o colar entre as palmas das mãos ou entre a palma e o peito por 30 segundos. Os dados são enviados automaticamente para um serviço em nuvem e analisados por um sistema de inteligência artificial. Dentro de alguns segundos, o aplicativo exibe a análise e manda um relatório para os médicos, que confirmam o diagnóstico.
“O eletrocardiograma feito pelo colar fornece um método novo e fácil para detectar um ritmo cardíaco anormal chamado de fibrilação atrial, um problema de saúde pública que cresce rapidamente”, disse, em nota, o autor do estudo, Elmeri Santala. A doença pode ser perigosa pois não tem sintomas, o que pode tornar seu diagnóstico um desafio. Quando detectada, é possível evitar complicações como acidente vascular cerebral ou insuficiência e ataques cardíacos.
O estudo envolveu 145 adultos que usaram o colar para medir seu próprio ritmo cardíaco. Os participantes foram submetidos simultaneamente a uma gravação de ECG e dois cardiologistas analisaram todas as leituras sem conhecer o ritmo inicial de cada um. Após as análises, a equipe descobriu que o exame realiza a leitura correta e com alta precisão.
Segundo Santala, o exame é recomendado para as pessoas com mais de 65 anos e para as que têm alto risco de acidente vascular cerebral. Entretando, por mais que o paciente use o colar para medir o ritmo cardíaco, o diagnóstico de fibrilação atrial deve sempre ser confirmado por um médico.
Fonte: Revista Galileu
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