A levitação é o processo com o qual se consegue suspender um objeto, em uma posição estável e que contraria as forças da gravidade com forças exercidas sem contato com o objeto. Várias vezes, ela foi tida como um processo paranormal, mas existem formas, de conseguir levitação, provadas por meio do método científico. Como por exemplo, através de jatos de gás que impulsionam o objeto para cima ou para baixo.
Para conseguir levitação é preciso de uma força ascendente, que contraria a atração de gravidade, além de uma força de estabilização menor que empurra o objeto para uma posição que é um pouco distante da inicial. Essa força pode ser força fundamental, como por exemplo a magnética ou eletrostática. Ou então, pode ser uma força reativa como a ótica, aerodinâmica ou hidrodinâmica.
A levitação parece ser uma coisa de filmes de ficção científica, como os skates voadores de “De volta para o futuro”, que foi prometido ser real no futuro. Mas estamos longe de carros voadores. As pessoas já ouviram falar de levitação, mas provavelmente não de levitação acústica. Ela é exatamente o que o nome sugere, uma tecnologia que permite levitar objetos usando apenas o som.
Aplicação
Essa técnica tem aplicações bastante interessantes em farmacologia, química e robótica. A equipe do físico Chris Benmore, do Laboratório Nacional de Argonne, em Illinois, nos EUA, construíram um dispositivo, usando duas buzinas, que vibram 22 mil vezes por segundo. E elas liberam ondas de som em um bolsão de ar.
Por mais que o som seja em uma intensidade digna de um show ele não é perceptível para os humanos.
“Quando essas duas ondas interagem, vindas das duas buzinas, você tem o que chamamos de onda estacionária. Elas se cancelam em alguns lugares e se reforçam em outros para criar nós e antinós. Nos lugares em que se cancelam, você coloca um objeto e pode levitá-lo”, explica.
O objetivo do dispositivo não é meramente entretenimento. Benmore e sua equipe estudam a levitação para criarem farmacêuticos mais eficazes.
Não é apenas o som que desafia a gravidade. Ao contrário da levitação magnética, por exemplo, a acústica pode levantar com sucesso tanto objetos sólidos como líquidos. Mas o dispositivo tem uma limitação, o seu tamanho.
Mas levitar objetos pequenos também tem suas aplicações. Os cientistas estão suspendendo remédios e observando a sua estrutura atômica, ou seja, como seus átomos estão arranjados. Eles conseguem isso com a ajuda de um raio-x poderoso.
Com isso, eles podem descobrir como fazer os remédios serem mais eficazes. E podem fazer com que sejam absorvidos mais rapidamente pelo corpo humano. Ver como as moléculas interagem também pode ajudar os cientistas a analisarem uma enorme quantidade de coisas.
“O que podemos fazer é olhar para a estrutura atômica em que todos os átomos estão organizados. Pode dar uma ideia de quais condições você realmente precisa para tornar um produto farmacêutico mais eficaz”, disse.
A levitação acústica também pode ser útil na área da robótica. Os braços robóticos podem usar a técnica para manusear objetos minúsculos, por exemplo.
Fonte: Fatos desconhecidos.
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