A associação mais importante do cinema surgiu em 19 de março de 1927. O presidente da Metro-Goldwin Mayer, Louis B Mayer, e um grupo de 36 diretores e atores criaram a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
O esboço do troféu foi concebido por Cedric Gibbons, diretor de arte da Metro, em um guardanapo de papel de uma boate em Los Angeles. Ele próprio receberia 11 estatuetas na carreira. O troféu mede 34 centímetros e pesa 3,85 quilos. É composto de 92,5% de estanho e 7,5% de cobre, folheado a ouro 14 quilates. Na Segunda Guerra, sua estrutura básica passou a ser de gesso para economizar metal. O custo de fabricação de cada um é de 150 dólares. Os vencedores assumem o compromisso de nunca vendê-los, a não ser para a própria Academia e pelo preço simbólico de um dólar. Mesmo assim, num leilão de 1993, o Oscar que Vivien Liigh ganhou em 1940 for arrematado por 562 mil dólares.
A escolha dos melhores filmes do ano pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood é secreta, e o processo de seleção se divide em duas partes, Na primeira, os 6 mil membros da instituição, que vão de atores e atrizes a maquiadores, escolhem cada um em sua área os cinco ou dez (dependendo do caso) melhores em sua opinião e lhes dão uma nota. A única exceção é a eleição do melhor filme, da qual todos os integrantes participam. Para uma produção concorrer deve ter sido exibida nos Estados Unidos, para o público pagante entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do ano anterior.
As cédulas com as respostas e notas são enviadas pelo correio à empresa de auditoria Prince Waterhouse. A apuração é por computador. Para determinar o número mínimo de votos para ser indicado as prêmios, soma-se o total de cédulas recebidas e divide-se por seis. A princípio, são levados em consideração apenas os filmes que foram as primeiras opções dos membros da Academia. Se as vagas não forem preenchidas, os segundos colocados entram no páreo.
Agora sim começa a segunda fase. São realizadas sessões fechadas dos indicados em Londres, Los Angeles, Nova York e San Francisco. Todos os membros assistem e então elegem os vencedores. Os nomes dos premiados são colocados em envelopes lacrados, são abertos só na noite de entrega do Oscar. A Academia nunca sabe de quantas estatuetas precisará. Por isso, em 1994, encomendou cinquenta para serem entregues aos vencedores nas vinte categorias existentes.
Até 1940, os jornais recebiam a lista de ganhadores antecipadamente. Assumiam o compromisso de só divulgá-la no final da noite, porém um ano antes o Los Angeles Times quebrou o acordo. A partir daí, a Academia decidiu manter segredo até a abertura dos envelopes lacrados.
A categoria Melhor Filmes Estrangeiro só foi criada em 1947, 19 anos depois da primeira edição do Oscar. Naquele ano, o filme italiano Vítimas da tormenta levou a estatueta. A costa do Marfim já ganhou o prêmio por Black and white in color, em 1976.
A organização da festa emprega 1.500 pessoas e custa cerca de 10 milhões de dólares. Mais de quinhentos seguranças e guarda-costas protegem as celebridades que desembarcam de 2.500 limusines.
Por que o prêmio recebeu o nome de Oscar?
Até 1931, o troféu era chamado apenas de “estatueta”. Nesse ano, conta a lenda, que a bibliotecária da Academia, Margaret Herrick, ao observar a estatueta em cima da mesa de um dos diretores da Academia, comentou “Nossa, parece meu tio Oscar”. Ela se referia a Oscar Pierce, um fazendeiro do Texas. Um crítico de cinema chamado Sidney Skolsky ouviu a brincadeira e a publicou. O nome pegou. Outra versão diz que o próprio Skolsky teria inventado o nome para humanizar o prêmio. Por fim, a atriz Bette Davis reivindicou a autoria ao dizer que a estatueta era parecida com as costas do seu então marido Harmon Oscar Nelson.
Fonte: Curioso Mundo
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