É sabido mundialmente que o novo coronavírus, causador da covid-19, é extremamente contagioso e que infecta pessoas por meio de gotículas de saliva, objetos e superfícies infectadas com o vírus. Entretanto, uma nova informação descoberta por médicos chineses pode indicar uma outra vertente de transmissão para o novo coronavírus, a sexual.

 

A pesquisa foi feita por médicos do Hospital Municipal de Shangqiu, foi liderada pelo PhD Diangeng Li e feita em conjunto com outros quatro médicos, Meiling Jin, Pengtao Bao, Weiguo Zhao e Shixi Zhang, evidenciou a presença do vírus no sêmen de pacientes infectados com a covid-19.

 

O trabalho foi publicado no site do Journal of American Medical Association na quinta-feira (07).

 

A pesquisa

 

O estudo foi desenvolvido com uma pequena amostragem de pessoas e serviu para investigar uma possibilidade de a covid-19 se encaixar, também, como uma Doença Sexualmente Transmissível. Para isso, os médicos analisaram o sêmen de 38 pacientes que testaram positivo para a doença gerada pelo novo coronavírus.

 

Das 38 amostras coletadas, seis delas deram positivo para a presença do Sars-CoV-2, ou seja, 16% dos sêmens estavam contaminados. Ainda que estes números não sejam conclusivos para cravar que a covid-19 seja uma IST, acende um alerta para a possibilidade de transmissão da doença através do sexo sem camisinha.

 

Esse alerta é importante porque, caso seja confirmada a transmissão sexual, a prevenção de ISTs pode ser crucial para ajudar a acabar com a pandemia do novo coronavírus.

 

Acadêmicos discordam dos resultados da pesquisa

 

Embora os envolvidos estejam seguros de que a descoberta seja um aviso, alguns pesquisadores que não participaram do estudo continuam céticos quanto a possibilidade de transmissão sexual do vírus.

 

Eles acreditam que, embora exista a presença do genoma do novo coronavírus, isso não confirma a possibilidade de infecção. Isso porque, para ser infeccioso, o vírus precisa estar novo e ativo. E a pesquisa feita pelo médicos do Hospital Municipal de Shangqiu não apresenta se as evidências encontradas são de um vírus antigo ou novo.

 

Dessa forma, ainda não é momento para cravar que a covid-19 seja uma Infecção Sexualmente Transmissível, mas a presença do vírus no sêmen chama a atenção para um estudo mais aprofundado sobre o caso.

 

Fonte: Mega Curioso


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