Um estudo feito pela Universidade Metropolitana de Manchester, na Inglaterra, descobriu que quem come mais alimentos inflamatórios, como carnes, gordura e açúcar, tem 40% mais chance de desenvolver depressão.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisa analisaram os padrões alimentares de mais de 100 mil participantes com idades entre 16 e 72 anos. Ficou evidente que aqueles que tinham uma alimentação rica em alimentos inflamatórios eram mais propensos à depressão que os participantes que adotavam uma dieta anti-inflamatória, rica em frutas, legumes, verduras e oleaginosas.
De acordo com os autores do estudo, a adoção desse tipo de dieta mais saudável pode ser uma maneira eficaz que ajuda a prevenir depressão e mais barata às intervenções farmacológicas para tratar a doença quando já instalada.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão atinge hoje 300 milhões de pessoas em todo o mudo e pode se tornar a doença mais incapacitante até 2020.
Por não ter um padrão único, os sintomas da depressão podem progredir gradualmente desde o leve, como evitar atividades sociais, até os mais graves, como pensamento suicida. A progressão varia de pessoa para pessoa.
Entre o sintomas estão:
Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia;
Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis;
Desinteresse, falta de motivação e apatia;
Falta de vontade e indecisão;
Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio;
Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-estima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade;
Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom “cinzento” para si, os outros e seu mundo;
Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido;
Perda ou aumento do apetite e do peso;
Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário . habitual) ou, menos freqüentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo);
Fonte: Catraca Livre.
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