Segundo Albert Einstein, “a vida é como andar de bicicleta. Para se manter equilibrado, é preciso seguir em frente”. Essa frase foi escrita em 1930 em uma carta para seu filho. Sendo assim, de fato, Einstein segui isso à risca e se manteve ativo até o fim de seus dias. Dessa forma, em meio a tantas teorias envolvendo o “tempo”, separamos um pouco de como Albert Einstein organizava seu tempo.

 

Em 1922, Einstein recebeu o Prêmio Nobel de Física. Mas, além disso, ele também obteve um reconhecimento mundial que transcendeu a ciência. Portanto, podemos afirmar que existe a física antes dele e a física depois de suas descobertas.

 

Ele não foi o melhor estudante de sua turma

 

De acordo com jornalistas e biógrafos, o criador da Teoria da Relatividade era um rebelde com imensa curiosidade e totalmente apaixonado pela ciência. Além disso, apesar da reputação de ser um homem distante e solitário, cultivava fortes laços familiares e amizade. Laços esses que duraram para toda sua vida. Muitos podem discordar, mas para Einstein, havia algo muito mais significativo do que o conhecido que o acompanhou por toda sua vida. “A imaginação é mais importante do que o conhecimento”, disse ao jornalista George Sylvester Viereck, em uma entrevista publicada em 1929.

 

Durante a infância, Einstein possuía dificuldades para falar e aprender. “Ele tinha tanta dificuldade com a linguagem que as pessoas ao seu redor temiam que nunca aprenderia”, escreveu sua irmã, Maja Einstein, em 1954 através de uma carta. Por conta desses e de outros problemas que sofrera, o próprio Einstein refletiu na vida adulta sobre seus problemas de aprendizagem. “O adulto médio nunca se preocupa com questões como espaço e tempo. Esses são conceitos que ele aprendeu quando criança. Mas, como me desenvolvi tão lentamente, comecei a me questionar sobre espaço e tempo apenas quando já era adulto”, afirmou.

 

Segundo alguns pesquisadores, a falta de capacidade de concentração e sistematizar poderiam ser causados por uma possível manifestação de autismo. Contudo, isso nunca foi comprovado. De toda, conforme a vida adulta chegou, a rotina de Einstein surpreende até hoje.

 

Sempre usava as mesmas roupas e vivia despenteado

 

Em 1905, Einstein começou a escrever cinco influentes pesquisas científicas que incluem, por exemplo, a equação mais famosa da história da ciência (E = mc2). Na época, com apenas 26 anos, o físico trabalhava em um escritório oito horas por dia e seis vezes por semanas. “Ele podia trabalhar um dia inteiro em apenas duas ou três horas. No resto do dia, desenvolvia suas próprias ideias”, afirmou Peter Bucky, radiologista e amigo de Einstein.

 

Além disso, a música foi algo que o ajudou a aguçar a concentração. “Ele costumava tocar violino na cozinha tarde da noite, improvisando melodias enquanto refletia sobre problemas complicados. Então, de repente, ele dizia: ‘Entendi!’. Como se por inspiração, a resposta para o problema tivesse chegado a ele no meio da música”, conta Hans Albert Einstein, filho do físico.

 

Embora pareça que Einstein fosse excelente para conciliar várias tarefas, ele não era a melhor pessoa para gerenciar vida profissional e privada. “Quando minha mãe estava ocupada em casa, meu pai deixava seu trabalho de lado e cuidava de nós por horas. Lembro-me dele contando histórias e tocando violino com frequência”, lembrou Hans Albert.

 

Isso fez com que seu casamento fosse de mal a pior. Para se ter uma ideia, até então ele tinha três empregos. De fato, as tensões mentais e problemas domésticos foram demais até para o próprio Einstein. Muito das vezes, ele chegava a esquecer de comer e se via distraído em diversas outras atividades. Por fim, as fotos de Einstein mostram que ele não era um homem vaidoso. Muito disso, se deve ao fato de que ele era alérgico a suéteres de lã, por isso, possuía uma série de camisas de algodão para usar em situações formais e informais.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos


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