Ainda em junho de 2018, já especulávamos a respeito de como a viagem no tempo seria abordada em Vingadores: Ultimato. Ao passo que nada havia sido comprovado ainda, fizemos um assertivo trabalho ao apontar duas possibilidades. A primeira, envolvendo o Reino Quântico e, a segunda, a genialidade de Tony Stark. Coincidentemente, ao mesmo tempo, acreditávamos que essa escolha narrativa poderia acabar saindo pela culatra. Afinal, mexer com viagem no tempo é uma coisa complicadíssima. Veja bem, Efeito Borboleta, Dark, Legends of Tomorrow e De Volta Para o Futuro estão aí para provar que qualquer interferência, na linha temporal, pode desencadear uma série de terríveis consequências. Felizmente, os roteiristas de Ultimato deram um jeito de contornar esse problema ao tratar do tempo de forma fragmentada e não linear. Sendo assim, o que você fizesse no passado, alteraria unicamente aquele período de tempo, deixando seu futuro intacto.
Embora pareça simples, essa decisão acabou deixando alguns buracos na história. Como resultado, posteriormente, diretores e roteiristas do longa precisaram esclarecer pontos importantes. O engraçado é que nem mesmo gênios como Bruce Banner e Tony Stark conseguiram entender facilmente como funcionava esse processo. Por isso, no filme, trouxeram Tilda Swinton de volta ao papel de Anciã para dar um aulão sobre o tempo e suas funcionalidades. Após passarem anos protegendo a Joia do Tempo, os Mestres das Artes Místicas acabaram descobrindo como lidar com ele melhor do que qualquer outro no MCU. Alguns dos principais segredos sobre a manipulação do tempo são mantidos no Livro de Cagliostro. Coincidentemente, esse foi um dos muitos exemplares devorados por Stephen Strange durante sua formação como Feiticeiro.
Apesar de muitos acreditarem que esse conhecimento se tornou inútil após a perda da Joia do Tempo, o conhecimento adquirido pelo Doutor Estranho, se tornou mais crucial do que nunca.
Doutor Estranho e sua autonomia sobre o tempo
É comum pensar que agora a única maneira de viajar no tempo seja através do Reino Quântico. No entanto, viemos aqui te ajudar a fugir desse equívoco. É válido lembrar que o Doutor Estranho, assim como seus colegas Mestres das Artes Místicas, ainda possuem a capacidade de viajar no tempo. A Joia do Infinito era importante, e um facilitador, mas não era o único caminho. Sabemos que Hank Pym, Scott Lange e Tony Stark são conhecedores do Reino Quântico. Porém, em Doutor Estranho, vimos a forma astral do herói ser lançada por inúmeras dimensões. Esse passeio incluiu o Reino Quântico. Logo, se os feiticeiros conhecem essa dimensão, não há absolutamente nenhuma razão para que eles não possam alcançá-la.
Outra coisa introduzida em Doutor Estranho foi o conceito de Sling Rings. Apesar do nome estranho, você só precisa saber que é aquele círculo brilhante, que eles traçam com as mãos quando querem se deslocar de um lugar para outro. Embora tenhamos visto esse recurso sendo utilizado em viagens de longa distancia, é possível que eles sejam usados em deslocamentos interdimensionais. O próprio Mordo explicou ao Doutor Estranho quando ele o treinava no uso do Sling Ring que “eles permitem viajar por todo o Multiverso”. Portanto, isso significa que Strange pode entrar no próprio reino quântico usando o Sling Ring e depois sair em qualquer outro ponto no espaço-tempo.
Obviamente, não sabemos se os Mestres das Artes Místicas já precisaram viajar no tempo. Ademais, mesmo que essa necessidade tivesse existido, eles provavelmente usaram o Olho de Agamotto. Portanto, essa possibilidade envolvendo o Reino Quântico, é uma novidade para eles. Logo, pode ser que muito além de viajar por outras dimensões, Strange explore o tempo. A tal Loucura do Multiverso pode incluir muito mais variáveis do que imaginamos.
Fonte: Fatos Desconhecidos
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.
