O projeto “Intervenção Urbana e Democratização da Arte”, da artista plástica niteroiense, Duda Oliveira, atravessa a Baía de Guanabara e desembarca no corredor cultural do Centro do Rio de Janeiro, na Bienal Europeia e Latino Americana de Arte Contemporânea, apresentando três esculturas em metal naval – ‘Catavento’, ‘Panóptico’ e ‘Gigante’ – com formas geométricas distintas e cores vibrantes, convidando o observador a interagir com elas, nas calçadas do Centro Cultural Correios RJ.
“Estou trazendo a arte para a rua porque nela encontramos pessoas despidas de convenções sociais, num mundo obcecado por valores materiais. A arte sendo usada para encantar, que não se quer vender, nem comprar. A rua e o pedestre passam a ser o observatório do artista”, diz Duda Oliveira.
Inspirada nos Parangolés de Hélio Oiticica, Duda Oliveira busca levar arte aos espaços públicos e a todas as pessoas que não se permitem entrar em espaços culturais, pois são locais que carregam estigmas de pertencerem apenas a uma elite sócio-econômico-cultural específica da sociedade. “Somente a arte tem o poder de propagar o acesso ao real e grande poder de transformação. A rua nos torna iguais, permitindo a verdadeira ordem democrática das coisas, a compreensão verdadeira e espontânea do belo”, diz a artista plástica.
Método artístico e a arte ambiental
A organização de ideias da artista, inspirada nos Parangolés de Hélio Oiticica, que fundou a “antiarte ambiental” juntamente com a formulação das “ordens de manifestações”, transformou os materiais contidos no seu espaço de vivência e de experiência diários, em outra ordem de coisas, com experimentações de mutação do corpo vivo e transmutação da arte em vida autônoma.
Nas esculturas, a artista reinventa o metal naval, cimento, vergalhões e a madeira inutilizada, em boa parte das obras. Partindo destes experimentos, Duda convida o público a refletir sobre a potência existencial de vida, transformação e esperança no caos.
Sobre Duda Oliveira
Fonte: Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem
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