No ano de 1986, o maior desastre radioativo ocorreu em uma usina localizada em Chernobyl, na Ucrânia. Na ocasião o objetivo era realizar um experimento com o reator 4 e descobrir qual seria o seu comportamento quando operado com baixos níveis de energia.
Porém, para realizar o teste, os responsáveis pela usina precisaram ignorar uma série de regras fundamentais de segurança, como por exemplo, interromper a circulação do sistema hidráulico que controlava a temperatura do reator.
Por se tratar de um experimento que trabalharia com baixos níveis de energia, os responsáveis acreditaram que não haveria problemas em interromper o sistema de resfriamento por um período pré-determinado.
O que aconteceu, você provavelmente já sabe. O reator entrou em um processo de superaquecimento, que de forma alguma poderia ser controlado, e a consequência foi que em poucos instantes o reator explodiu, liberando na sequencia um material radioativo que era 400 vezes maior do que o que existiam em ambas as bombas atômicas utilizadas contra a cidade de Hiroshima e Nagasaki.
Uma nuvem de material radioativo contaminou uma quilométrica região, tornando a existência humana naquela região simplesmente inviável.
Há 30 anos atrás, quando tudo aconteceu, foi preciso que as autoridades ucranianas realizassem uma gigantesca operação, com o objetivo de não só controlar a contaminação realizada pela radiação, como também de evacuar aproximadamente 45.000 pessoas daquela área.
Algum tempo após os primeiros reparos, o governo da Ucrânia precisou construir uma espécie de sarcófago que isolasse toda a usina em questão. E foi por conta de toda essa situação e perigo, Chernobyl, se tornou uma região completamente fantasma, repleta de marcas que não podem negar o seu assombroso passado.
Agora que já entendemos todo o contexto da situação, confira as imagens abaixo, que revelam como Chernobyl se encontra hoje em dia, 30 anos após o desastre.
O vídeo abaixo é um dos últimos trabalhos na área de fotografia, arte e produção que foi gravado diretamente na região. Ele foi produzido por Danny Cooke, que utilizou um drone para conseguir as preciosas imagens. Confira:
Fonte: Fatos Desconhecidos
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.