Em meio ao surto da covid-19 em diversos países, a busca por soluções tem se tornado um imperativo e assim como numa guerra, mostra a quantidade de vidas que podem ser salvas por meio de iniciativas altruístas e que apresentem novas soluções para os problemas que enfrentamos.
Cristian Fracassi e Alessandro Romaiol, da Isinnova, startup italiana, conseguiram projetar uma máscara respiradora que pode ser conectada a uma máquina de ventilação, e assim, salvar vida de pacientes que estejam com dificuldades respiratórias.
Desenvolvida a partir de uma máscara de mergulho comercializada normalmente, o projeto, que inicialmente partiu de uma sugestão que apontava a necessidade de uma máscara respiratória de emergência, ganhou destaque por ser promissor e atraiu ainda mais ajuda.
A Decathlon, varejista de artigos esportivos, também contribuiu com a produção das máscaras. O objetivo é que a nova máscara desenvolvida possa ser utilizada em pacientes que estejam em terapia subintensiva. Mas para resolver o problema da crescente escassez de respiradores, ainda se faz necessário que haja ventiladores suficientes para serem conectados às máscaras adaptadas.
Na Itália, além de boa parte da população ser composta por uma população mais idosa, o número de óbitos em decorrência do surto provocado pelo novo coronavírus tem se apresentado como uma tragédia de proporções catastróficas.
Após os testes preliminares com profissionais do Hospital Chiari, na Itália, a máscara foi aprovada e foi usada com um paciente, obtendo novo sucesso. Mas como ela ainda não possui certificação, a própria Isinnova recomenda seu uso apenas se não houver outra alternativa, uma vez que seu objetivo é o de salvar vidas.
O mais interessante é que a própria Isinnova disponibilizou, gratuitamente, o projeto desenvolvido e publicou um vídeo com instruções, de modo que interessados no mundo inteiro possam adaptar e mesmo promover aperfeiçoamentos. Estima-se que o custo de produção destas máscaras adaptadas seja quatro vezes menor que o das máscaras certificadas. A Isinnova destaca que a iniciativa não possui fins lucrativos.
Além da iniciativa trazer esperança, é mais uma amostra de como empatia, conhecimento, inovação e mesmo o compartilhamento de informações relevantes podem formar uma aliança capaz de amenizar os danos causados pelo surto e salvar vidas.
Fonte: Mega Curioso.
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.