Recentemente, Kushila Stein, uma mulher de 47 anos, natural da Nova Zelândia, estava navegando há três semanas pelo Mar Egeu, quando algo terrível aconteceu. A viagem estava sendo realizada para ajudar um homem britânico a entregar um iate. A rota, seguida por Stein, saia da Turquia e tinha como destino Atenas, na Grécia.
Quando o iate estava ancorado próximo à Ilha de Folegandros, ela decidiu levar um bote até a praia e caminhar até o ponto mais alto de uma montanha. No meio do caminho de volta para o iate, ela acabou perdendo os remos do bote.
Devido aos fortes ventos, a embarcação foi levada para alto-mar. Antes de voltar, por volta das 16 horas e 30 minutos, ela enviou uma mensagem para o piloto do iate, Mike, avisando que estava retornando e que a bateria de seu celular estava prestes a acabar. Esta foi a última vez que Mike teve notícias da neozelandesa.
Ao perceber que a mulher não havia voltado às 5 da manhã do dia seguinte, Mike decidiu sair à sua procura. Sem sucesso, o britânico decidiu acionar a polícia, por volta das 8 da manhã. Assim, iniciava-se uma operação de busca e salvamento. A equipe de resgate contava com seis barcos da guarda costeira, um drone subaquático e um helicóptero.
Stein ficou perdida por longas 37 horas. De acordo com Wendy Stein, a mãe da náufraga, sua filha é uma mulher com experiência em navegação, sobrevivência no mar e primeiros-socorros. E foi exatamente o que ela fez. Stein utilizou tudo o que estava ao seu alcance, para permanecer viva.
Experiência
Para sobreviver, Stein recorreu a alguns pirulitos, que havia guardado em sua mochila. Os quais ela racionou, ao longo de todas as horas em que esteve à deriva. Além do mais, ela usou sacolas plásticas, que encontrou em sua mochila, no intuito de se manter aquecida durante a noite.
Durante o dia, a neozelandesa colocou uma sacola vermelha na cabeça. Isso, para chamar atenção, caso alguém estivesse procurando-a e para ajudar que avistassem o seu bote perdido. Depois da primeira noite perdida no mar, ela torceu suas meias e as pendurou no bote para secar. Isso para que ela pudesse utilizá-las, para se aquecer posteriormente.
“Com base nas habilidades de sua experiência como marinheira, ela usou sacolas plásticas para se aquecer e contou com o sustento de um pacote de doces cozidos [balas] em sua mochila”, relatou o portal Newsweek. “Ela tentou alertar os aviões apontando um espelho em direção ao sol, esperando que eles avistassem o reflexo”.
Após algumas horas perdida, Stein escreveu o nome e o número de telefone de sua mãe, em uma das laterais do bote. A medida foi tomada para que, caso ela não fosse encontrava viva, sua família pudesse ser avisada.
Por sorte, a neozelandesa foi encontrada viva, próxima da ilha de Creta, na Grécia. A primeira coisa que Stein fez foi ligar para sua mãe. Bem humorada, ela até mesmo brincou com o fato de ainda ter um pirulito em sua mochila, para o caso de ter que passar uma terceira noite no mar.
Stein foi levada para o hospital, mas rapidamente recebeu alta. Posteriormente, ela pegou uma balsa para Santorini, onde encontrou um amigo recém chegado do Reino Unido.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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