Na novela “O Outro Lado do Paraíso”, a personagem Estela (Juliana Caldas) tem baixa autoestima pela rejeição da mãe por ser anã. Por exemplo, ela chegou a ser obrigada por sua mãe Sophia (Marieta Severo) a se mudar da cidade de Palmas, onde a novela ocorre, para ficar longe da sociedade local. Além disso, a vilã ameaçou deserdar a filha que iria se casar. Mas Estela encontra carinho e apoio nos braços da empregada Rosalinda (Vera Mancini).
De acordo com a psicóloga Ellen Moraes Senra, quem sofre com baixa autoestima, assim como a personagem, tende a ter uma tristeza intensa e persistente, além de uma postura introvertida, tom de voz baixo, dificuldade de se expressar e dificuldade de se relacionar em grupos ou dinâmicas interpessoais.
– Para melhorar a insatisfação, é preciso que a pessoa modifique a maneira com a qual enxerga a si mesma. Um dos caminhos mais eficazes é a psicoterapia ou análise de acordo com a abordagem do profissional de escolha – destaca.
No caso da novela, Estela sofre por não ter o amor da mãe. Sobre a rejeição, a psicóloga relata que se trata de uma emoção negativa onde a fonte da rejeição não vê o atingido como alguém digno de ser amado ou respeitado. “Esse fato pode despertar inúmeras consequências como a baixa autoestima, falta de confiança e até mesmo depressão”.
Num caso extremo como esse, no qual a fonte da rejeição é a própria mãe, que representa a fonte primária de apego e cuidado, a especialista comenta que é extremamente recomendável a psicoterapia. Segundo ela, ambas as partes devem buscar tratamento para compreender a razão da rejeição e tentar reparar a situação ou mesmo para conseguir fazer com que o atingido aprenda a viver emocionalmente saudável apesar da rejeição.
– Quem é vítima de rejeição não tem muito o que fazer para tentar reverter a situação. O rejeitado deve procurar cuidar da própria saúde emocional. É ele quem precisa de tratamento com a finalidade de tentar reparar essa emoção disfuncional e tentar ter uma relação saudável entre as partes envolvidas – explica.
A psicóloga comenta também a importância do amor próprio para lidar com qualquer situação adversa. Ela diz que não é só necessário como é algo essencial. “Caso tenha o desejo de ser amado e respeitado, é crucial que se ame e se respeite primeiro, dessa maneira, os outros a tomarão como exemplo e farão o mesmo.”
– Importe-se menos com a opinião alheia. O que dói é a maneira como nos vemos e não efetivamente como o outro nos vê. Elevar sua autoestima depende exclusivamente de você, portanto se o que te faz sentir assim for algo possível de modificar modifique, caso contrário encontre uma maneira de viver bem apesar daquilo que o incomoda – conclui.
Fonte: Assessoria de Imprensa Joyce Nogueira.
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