No mundo, segundo estudos epidemiológicos a asfixia perinatal atinge mais de 1,1 milhão de bebês por ano. No Brasil, em um período de 12 meses, estimam-se aproximadamente 20 mil crianças (2 crianças por hora) que nascem com falta de oxigenação no cérebro. Essa condição ocupa a terceira causa de morte neonatal – 23% da mortalidade de recém-nascidos no mundo inteiro -, além de ser a principal causa de lesão cerebral permanente em bebês nascidos a termo.

 

Os números alarmantes chamaram a atenção de entidades e associações brasileiras, que se uniram para lançar a campanha “Setembro Verde Esperança” – em prol da conscientização dos riscos e do tratamento da asfixia perinatal.

 

O movimento foi lançado pelo Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros, entidade sem fins lucrativos e liderada por um grupo de profissionais de saúde preocupados com o alto número de bebês que correm o risco de viver com sequelas neurológicas irreparáveis após insultos no período neonatal, e atua com fundamental parceria da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Adicionalmente, esta campanha já conta com o apoio a AACD, Instituto Jô Clemente, Academia Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica, grandes comunidades de profissionais de saúde, além de muitos hospitais brasileiros e equipes internacionais da Universidade de Stanford, EUA, e Cambridge, Inglaterra.

 

HOMENAGENS NO MÊS – VERDE ESPERANÇA

 

Este projeto já conta com apoio parlamentar. Sendo assim de 24 a 30 de setembro, o Congresso Nacional será iluminado em verde em alusão à campanha. O ideal do movimento consiste em promover uma série de ações que tragam o tema para discussão de toda a sociedade.

 

A asfixia perinatal é uma realidade que atinge todas as classes sociais no mundo, porém uma pequena parcela (estima-se que menos de 5%) dos recém-nascidos com asfixia em nosso país tem acesso ao tratamento e suporte mais adequado. Com isso, grande parte pode ter o seu futuro comprometido por diversos déficits e sequelas neurológicas como paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira ou surdez.

 

Os principais objetivos dessa campanha incluem: unir instituições apoiadoras com o intuito de sensibilizar a sociedade de que Asfixia Perinatal é um grave problema de saúde pública; chamar a atenção dos setores público e privado para a necessidade de reduzir o impacto dessa doença em nosso país; e ao reduzir as chances de sequelas em bebês, mudar histórias de vida de milhares de crianças e de suas famílias.

 

O tratamento adequado a esta população também permite a redução de impactos econômicos incluindo custos diretos com cuidados em saúde como necessidade de exames complementares, internações hospitalares e acompanhamento médico multidisciplinar ao longo da vida. As sequelas em recém-nascidos geram, ainda, custos indiretos como perda de produtividade e gastos públicos ao país com relação à saúde e necessidade de assistência social.

 

Sobre o Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros

 

O Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros tem por objetivo disseminar informações acerca da importância de se adotar estratégias eficazes para prevenção de sequelas neurológicas em crianças. A entidade é formada por um grupo de profissionais da área da saúde preocupados com o alto número de bebês que correm o risco de viver com sequelas neurológicas importantes após insultos no período neonatal.

 

Fonte: Assessoria de imprensa Caldi Comunicação


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