As mulheres estão conquistando cada vez mais espaço, como, por exemplo, na política, na economia, nos esportes e, principalmente, na literatura. As talentosas Cora Coralina, Clarisse Lispector, Adélia Prado, Rachel de Queiroz, entre tantas outras, ficariam orgulhosas com a nova safra de escritoras que estão surgindo no mercado editorial.
Rita de Queiroz é uma delas. Com o intuito de assegurar um lugar ao sol no cenário literário, ela organizou a “Confraria Poética Feminina”. Publicado pela editora Penalux, o livro é uma coletânea de poemas escritos exclusivamente por mulheres baianas. “O objetivo é, sobretudo, promover o encontro entre as poetas e transpor a voz feminina e nordestina, principalmente baiana, através da poesia desta reunião”, diz Rita.
– As mulheres durante muito tempo foram censuradas, ignoradas e esquecidas. A obra visa dar oportunidade para que esta voz se espalhe, dissemine, seja, afinal, ouvida – reforça.
Outra nova autora que pretende reforçar o time feminino na literatura é a escritora Marianne Galvão, de 25 anos. Natural de Acari (RN), ela está lançando o livro de poesias inéditas “Tempo do Tempo: as estações do coração”. A proposta é falar de diversos assuntos indo do amor romântico entre duas pessoas e o amor próprio até pensamentos soltos sobre o cotidiano.
Marianne diz que todo o seu trabalho é inspirado nos sorrisos e nos momentos felizes da vida. Ela deseja, por meio da sua obra, ajudar a melhorar o dia de alguém com a poesia. “Eu sei que boas palavras melhoram nossa mente e até nosso semblante, mesmo que indiretamente”.
Já a escritora Letícia Palmeira segue um viés mais explosivo e irônico sobre a vida no livro “A obscena necessidade do verbo”. Diante de um título sugestivo, a autora promove a apologia máxima à comunicação, à expressão e à literatura como algo fundamental ao ser humano.
Por meio de um fluxo constante de conversas com sua consciência, a qual ela chama de Lucélia, Letícia usa a obra para transmitir que todos nós precisamos nos expressar a fim de expurgarmos o que é tóxico para, assim, podermos nos apropriar do que nos faz bem.
Ela ainda mostra a importância da presença do “outro” em nossas vidas. Como o próprio livro explica, “pois, somente através do outro eu provo o quanto existo”.
Não importa o gênero literário, uma antologia, um livro de poemas ou uma novela, as mulheres merecem destaque na literatura. Que possamos ouvir mais as vozes e os anseios femininos para, dessa forma, podermos pensar numa sociedade mais justa e igualitária.
Fonte: Assessoria de Imprensa Joyce Nogueira – Drumond Comunicação
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.