O universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. Sua imensidão e todo o desconhecido que o circunda atiçam a curiosidade de todos os cientistas e até mesmo de pessoas que são intrigadas para saber o que tem nesse universo além de nós.
O imenso espaço abriga mais de meio milhão de fragmentos de detritos pequenos. Além desses objetos, existem todos os tipos de astros que já foram observados em algum momento. No entanto, às vezes, os cientistas observam coisas bastante peculiares no espaço.
Como por exemplo, uma fagulha clara que desencadeou um tipo diferente de raio chamado de jato azul. Esses jatos vão para cima de nuvens de raio para a estratosfera. E podem chegar a altitudes de aproximadamente 50 quilômetros em menos de um segundo.
Um raio comum excita vários gases na atmosfera inferior para alcançar o seu brilho branco. Já os jatos azuis excitam, principalmente, nitrogênio estratosférico para criar sua cor azulada.
Os jatos azuis tem sido observados a partir do solo e de aeronaves durante anos. Entretanto é difícil falar como eles se formaram sem chegar acima das nuvens. Mas agora, os instrumentos na Estação Espacial Internacional detectaram um jato azul saindo de uma explosão bastante brilhante e curta de eletricidade perto do topo de uma nuvem de raios.
De acordo com os cientistas, foram observados cinco flashes azuis intensos. Cada um deles por cerca de 10 milissegundos de duração. Quatro desses flashes vieram junto com um pequeno pulso de luz ultravioleta. E o quinto enviou um jato azul.
Jatos azuis
Entender os jatos azuis e outros fenômenos da atmosfera superior é importante porque esses eventos podem mudar a maneira, como as ondas de rádio viajam pelo ar. De acordo com Victor Pasko, físico espacial da Penn State, isso pode ter um impacto potencial nas tecnologias de comunicação.
Em fevereiro de 2019, câmeras e instrumentos de sensoriamento de luz, chamado fotômetros, na Estação Espacial observaram o jato azul em uma tempestade em cima do oceano pacífico.
A explosão azul foi um flash de 10 microssegundos de luz azul brilhante perto do topo da nuvem, que estava a cerca de 16 quilômetros de altura. A partir desse ponto, um jato azul disparou para a estratosfera. Ele subiu aproximadamente 52 quilômetros por várias centenas de milissegundos.
Segundo Torsten Neubert, físico atmosférico da Universidade Técnica da Dinamarca em Kongens Lyngby, o que gerou esse jato azul pode ter sido um tipo especial de descarga elétrica de curto alcance dentro da nuvem de raios.
Os raios normais são formados por descargas entre regiões com cargas elétricas opostas em uma nuvem, ou então entre a nuvem e o solo, que estão a vários quilômetros de distância.
Contudo, a mistura turbulenta que existe no alto de uma nuvem pode ter regiões com carga oposta a aproximadamente um quilômetro de distância uma da outra. Isso faz com que rajadas curtas e poderosas sejam criadas.
Os pesquisadores viram evidências dessas descargas de alta energia e curto alcance nos pulsos de ondas de rádio de tempestades que foram detectadas por antenas terrestres.
Fonte: Fatos Desconhecidos.
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