Quando falamos de colesterol, assim como várias coisas, existe o bom e o ruim. O colesterol é um tipo de gordura que é encontrada no organismo humano e é importante para o seu funcionamento. Ele é o componente estrutural das membranas celulares do nosso corpo. E está presente no coração, cérebro, fígado, intestinos, músculos, nervos e pele. E todo mundo sabe que um elevado nível de colesterol no corpo pode causar uma série de problemas de saúde.
As pessoas com níveis elevados de colesterol podem desenvolver doenças como diabetes, pressão arterial alta, endurecimento das artérias, mini acidentes vasculares cerebrais, obesidade, entre outras. A lista é gigante.
Por várias décadas, as pessoas que são diagnosticadas como hipercolesterolemia familiar, que é quando o colesterol alto é passado por gerações, recebem a recomendação de diminuírem a ingestão de gordura saturada. Elas fazem isso para que o nível de colesterol abaixe e também diminua o risco de doenças cardíacas.
Entretanto, um novo estudo, publicado em uma importante revista científica, não descobriu nenhuma evidência para apoiar essas recomendações. A hipercolesterolemia familiar se caracteriza pelo distúrbio genético que faz com que os pacientes tenham níveis de colesterol de duas a quatro vezes mais altos que o resto das pessoas. E organizações como a Sociedade Brasileira de Cardiologia e a American Heart Association, recomendam que os pacientes evitem os alimentos de origem animal, queijos, ovos e carne. Além de também evitar consumir óleo de coco.
Mas uma equipe composta por especialistas em doenças cardíacas e nutrição de vários países, que tinha cinco cardiologistas, fez uma revisão nessas recomendações de dieta para os pacientes que sofrem com hipercolesterolemia familiar.
Dieta
De acordo com eles, não encontraram nenhuma evidência que justificasse a recomendação dos especialistas de saúde para ter uma dieta com pouco teor de gordura saturada.
Segundo David Diamond, pesquisador de doenças cardíacas e professor da University of South Florida, essas recomendações são dadas aos pacientes há 80 anos. Para que as pessoas com hipercolesterolemia familiar tenham uma dieta com um teor de gordura saturada baixo.
Segundo o pesquisador, uma dieta que tenha pouco carboidrato tem uma eficácia maior para todas as pessoas que têm um risco aumentando de doença cardíaca, como por exemplo, excesso de gordura corporal, diabetes e hipertensão.
“Nos últimos 80 anos, as pessoas com hipercolesterolemia familiar foram instruídas a diminuir o colesterol com uma dieta baixa em gordura saturada. Nosso estudo mostrou que uma dieta mais “saudável para o coração” é baixa em açúcar, e não em gordura saturada”, explicou principal autor David Diamond, professor e pesquisador de doenças cardíacas da Universidade do Sul da Flórida.
Novas recomendações
De acordo com David e os outros autores do estudo, manter uma dieta com pouco carboidrato tem uma eficácia maior para aquelas pessoas que têm um risco maior de doenças cardíacas.
Essas novas recomendações vão de encontro com um outro artigo que foi publicado na “Journal of American College of Cardiology”. Esse artigo mostrou evidências fortes de que os alimentos que aumentam os níveis de açúcar no sangue, como por exemplo arroz, doces, batata, massas e pães devem ser consumidos o mínimo possível. Ao invés de alimentos de origem animal.
Fonte: Medical express
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