Você acredita em fantasmas? Acha que eles realmente tem alguma influência sobre a vida terrena? O ser humano é altamente sugestionável, bem, pelo menos a maioria. Agora, o que é um fantasma? São criações da curiosa imaginação humana ou realmente existe algum fenômeno que acontece que faz com que as pessoas acreditem que eles existem?
Mais uma vez lembramos que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso o conteúdo dessa matéria se destina Àqueles que se identificarem.
Se você é uma dessas pessoas que acredita em fantasmas ou que, pelo menos, existe alguma coisa que o faz acreditar que sim, saiba que não está totalmente errado. Veja bem, o som é um tipo de energia mecânica na forma em forma de ondas, possui cristas e vales. Se você visualizar uma pedrinha sendo jogada num lago conseguirá entender exatamente como são essas ondas, são vibrações que criam um distúrbio no ar ao seu redor e movimentam-se de maneira ondular, de dentro para fora.
O que mede quantas cristas acontecem em uma onda no período de um segundo é chamado frequência, sendo sua unidade de medida o Hertz (Hz), sendo que 1Hz equivale a 1 vibração por segundo. Para que você possa entender melhor, pense na corda de um violão, quando uma pessoa toca uma corda ela vibra mais ou menos 500 vezes por segundo, essa vibração faz com que o ar ao seu redor vibre na mesma frequência.
A probabilidade de você estar se perguntando o que tudo isso tem a ver com fantasmas, é grande. Mas não se preocupe, tudo faz sentido. Isso porque, de acordo com algumas pesquisas, esses “fantasmas” são originários de ondas sonoras que estão a baixo da audição humana, essa frequência recebe o apelido de “frequência do medo”.
Uma pessoa pode ouvir sons entre 20Hz e 20.000Hz, o que pode variar de acordo com o avançar da idade. O “infrassom” são ondas extremamente graves, que uma pessoa seria capaz de escutar apenas em condições perfeitas, como num laboratório, esse som teria algo em torno de 12Hz, por exemplo.
Esse tipo de som, quando escutado de forma consciente, causa medo, e quanto maior sua intensidade, maior a sensação. Esse é o motivo do apelido “frequência do medo”, que geralmente está em 18,9Hz, pouco abaixo da capacidade auditiva humana.
Vic Tandy, um engenheiro britânico, estava trabalhando de madrugada no Warwick Laboratory quando passou por uma experiência que o tornou um verdadeiro “caça fantasmas”. Aconteceu que, sem motivos aparentes, os pelos do pescoço de Tandy se arrepiaram, como reflexo de uma sensação de ansiedade, além de ter percebido um vulto acinzentado se formando, pelo canto do olho. Quando ele virou a cabeça para ver o que era, o vulto havia sumido.
Como cientista, Vic buscou explicações lógicas para o acontecido, foi então que chegou a conclusão de que haviam sido a frequência ressonante. Todos os objetos possuem uma frequência ressonante natural, e se existir outro objeto perto, que possui sensibilidade a essa frequência, ele irá absorver as vibrações emitidas pelo primeiro objeto, refletindo também uma vibração. Esse fenômeno é conhecido como “ressonância simpática”, é o mesmo motivo pelo qual, por exemplo, tocar uma nota em um piano pode ecoar no piano da sala ao lado.
No dia seguinte a essa experiência, Tandy estava trabalhando com uma esgrima e, curiosamente, ela vibrava mesmo que nada a estivesse tocando. Foi quando ele viu o ventilador do laboratório ligado, emitindo uma frequência de 18,98Hz. Foi aí que ele chegou a conclusão de que o vulto que ele tinha visto na noite anterior era na verdade uma ilusão de ótica, causada pela frequência ressonante de seus olhos. Em 2000, Vic Tandy contou ao Guardian que no momento em que desligou o ventilador era como se um grande peso saísse de seu corpo.
Em 2003, um experimento fora realizado, em uma apresentação pública, chamada Infrasonic. O experimento consistiu em 700 pessoas assistirem duas performances, nas quais foram tocadas duas músicas, que continham frequências de 17Hz, sem que as pessoas soubessem. Apesar de não ter sido altamente conclusivo, 22% da plateia relatou ter sentido desconforto, medo, ansiedade, pressão no peito e calafrios. O experimento foi realizado pelo psicólogo Richard Wiseman e outros cientistas britânicos. Ele relatou ao British Association for the Advancement of Science que “os resultados sugerem que sons em baixa frequência podem fazer com que pessoas tenham experiências incomuns, mesmo que elas não consigam perceber conscientemente o infrassom.”
Alguns anos depois, em 2008, outro psicólogo britânico, Christopher French, foi um pouco mais além. Ele construiu uma “sala assombrada”, que era constituída por geradores infrassônicos, na qual foram colocadas 79 pessoas. French contou à Scientific American que “A maior parte das pessoas relatou uma sensação diferente, como uma presença ou tonturas; algumas relataram medo, o que a gente não esperava”. Mas não teve certeza de que esses foram os reais motivos para a reação dessas pessoas pois, como dissemos no início da matéria, as pessoas são altamente sugestionáveis.
Vic Tandy faleceu em 2005, mas outros cientistas como Richard Weiseman e Christopher French continuam as pesquisas na área.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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