O tai chi chuan, ou taiji quan, é uma forma de exercício físico e de meditação que se originou na China e se caracteriza por movimentos leves e lentos. Quem pratica esse método ganha equilíbrio, concentração, flexibilidade muscular e vigor cardiopulmonar. Estudos recentes mostram o potencial do tai chi na reabilitação e na prevenção de diversas condições médicas.
Pesquisas sobre a eficácia do tai chi focam, principalmente, nos benefícios a idosos, com o objetivo de aprimorar coordenação motora e equilíbrio em pacientes com Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e para pessoas que necessitam restabelecer o equilíbrio mental.
Em um artigo do “International Journal of Behavioral Medicine”, pesquisadores norte-americanos e chineses avaliaram os efeitos do tai chi na depressão, na ansiedade e no estresse. Como resultado, apesar da necessidade de mais testes clínicos, foi constatada a melhoria do bem-estar psicológico dos pacientes.
Por cinco anos, de 2007 a 2012, 120 adultos com obesidade foram acompanhados por uma equipe médica que registrou mudanças de peso, circunferência da cintura, pressão arterial, índice de massa corporal e incidência de doença crônica nos iniciantes de tai chi.
Publicado no periódico médico de Baltimore, nos Estados Unidos, esse estudo concluiu que o tai chi pode melhorar a função cardíaca e pulmonar (capacidade e captação máxima de oxigênio) e a qualidade de vida, além de ter reduzido o índice de mortalidade.
Uma pesquisa independente, avaliando apenas mulheres entre 33 e 55 anos, mostrou resultado relevante no controle da pressão arterial.
Mais benefícios
No fim de 2019, a sociedade britânica de geriatria divulgou um levantamento sobre como o tai chi pode melhorar o equilíbrio postural entre pessoas com senilidade, diminuindo as quedas e aumentando a qualidade de vida.
Nos últimos anos, muitos ensaios clínicos passaram a avaliar os benefícios do tai chi também como tratamento auxiliar contra o câncer. Uma revisão bibliográfica feita com 13 artigos científicos constatou que o tai chi teve efeitos positivos, com resultados relevantes na fadiga, na função imune e no nível de cortisol.
Fonte: Catraca Livre.
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.