Uma grande homenagem a nossa eterna madrinha do Samba, Beth Carvalho e ao Pagode da tamarineira, o pagode carioca, dos anos 80 que hoje é referência do samba é faz sucesso em todo Brasil. Com as bênçãos do Gantois, o Cacique já nasceu fazendo barulho em meio ao carnaval do Rio de Janeiro. Em 1962, desfilou com o samba “Água na boca”, de Agildo Mendes, que fez sucesso estrondoso e acabou virando o hino do bloco. Outros sambas que hoje são clássicos também se projetaram nos primeiros desfiles de Ramos: “Coisinha do pai”, de Almir Guineto, Luiz Carlos e Jorge Aragão, “Vou festejar”, de Jorge Aragão, Neoci e Dida, e “Chinelo novo”, de João Nogueira e Niltinho Tristeza. Em 1978, a cantora Beth Carvalho convidou o Fundo de Quintal para participar de seu disco “De pé no chão”. Dois anos depois, o grupo lançou seu primeiro álbum, pela mesma gravadora de Beth, RCA Victor, sob a batuta do mesmo produtor, Rildo Hora. Daí foi um pulo para o sucesso em todo o país. Ao longo da década de 80, o Fundo de Quintal acabou abrindo caminho para sambistas que também frequentavam a quadra do Cacique de Ramos, a exemplo de Zeca Pagodinho, Jovelina Pérola Negra, Marquinhos Satã, Pedrinho da Flor e Luiz Carlos da Vila. Alguns de seus integrantes partiram depois para a carreira solo, como Jorge Aragão, Almir Guineto, Sombrinha e também Arlindo Cruz.