O monólogo Entre de Leonardo Alves acontece como um mergulho nas relações interpessoais. Criando teias subjetivas, expondo as fragilidades das formas de se relacionar consigo e com o outro. Resgatando memórias infantis, delírios, loucuras e sonhos. Partindo de um estado de não-pertencimento. Como uma grande corrida infinita rumo a lugar algum. No trajeto vê-se o dilaceramento que emerge das entranhas, dos órgãos. Os sentimentos que afloram, a sexualidade que se exacerba, o desejo que sinaliza, a fissura que marca e o ser que se faz homem.