A dramaturgia foi escrita a seis mãos por Adriana, pela diretora Raíssa e pela diretora assistente Paula Vilela. A encenação também foi construída a partir de uma expressiva narrativa corporal, conduzida pela diretora de movimento Lavínia Bizzotto.
“O espetáculo fala sobre empatia e desconstrução. Depois de ter vivido tantos processos de investigação interna, surgiu a necessidade de criar um trabalho artístico sobre o eu ideal e o eu verdadeiro, sobre a aceitação de sermos tantos fragmentos. Usar o pensamento para nos definir é algo que nos limita”, conta Adriana Perin. “Em cada uma dessas jornadas é surpreendente o contato com as nossas sombras e nossas fragilidades, até que algo inesperado acontece: nós as abraçamos e seguimos com elas. E percebemos o quanto a autenticidade pode resultar em conexão”, completa.