Espetáculo realizado pelo Ceftem tem direção de Rafaela Amado, direção musical de João Bittencourt e pesquisa e assistência geral de Nanan Gonzaga.
O que é a vida? Em pleno fim da ditadura militar, trabalhadores de uma fábrica se deparam com a pergunta, posta por Gonzaguinha na grande mídia. As respostas mais criativas se tornarão versos de uma nova música. Esse é o ponto de partida de “Cartas para Gonzaguinha – O Musical”, que estreia dia 6 de fevereiro no Teatro Riachuelo, no Centro do Rio.
O espetáculo mescla músicas consagradas e algumas menos conhecidas de Gonzaguinha. A realização é do Centro de Estudos e Formação em Teatro Musical (Ceftem). A direção cênica e de movimento é assinada por Rafaela Amado, e a direção musical por João Bittencourt (que é idealizador do projeto). A cantora e filha de Gonzaguinha, Nanan Gonzaga, é responsável pela pesquisa e participa, também, como assistente geral. O texto é de Tiago Rocha.
“Cartas para Gonzaguinha” é uma obra de ficção que se ambienta no Brasil do início da década de 80. A retomada da democracia avança lentamente pelo país, mas as lutas sindicais ainda encontram forte repressão. Os personagens que povoam essa história foram batizados com os nomes que constam na poética de Gonzaguinha: José, João, Solemar, Geraldina, entre outros.