Uma trupe vai montar a história da Chapeuzinho Vermelho e decide que todos os atores farão todos os papéis. Este é o mote para apresentar também os pontos de vista dos outros personagens, como a mãe da Chapeuzinho, o Lobo Mau e também da Porta e do Armário da casa da Vovó. O que guia a peça é defender a liberdade de escolha, usando o próprio teatro como metáfora da possibilidade de sermos o que quisermos e continuar sendo respeitados. A montagem provoca o senso crítico do público ao perceber a complexidade em julgar o que é tido como verdade absoluta. O elenco executa a trilha sonora ao vivo e trabalha a partir de elementos estéticos minimalistas.