A performance desmistifica a ideia de transmissão proposital do vírus, trazendo pra diálogo a não criminalização das pessoas que vivem com HIV e o entendimento do conceito de corresponsabilidade, cuidado e afeto. Artistas que carregam o escrito SOROPOSITIVA circulam pelo espaço convidando pessoas a compartilharem suas histórias de vida.
Ao final da história, a pessoa é convidada a fazer parte do club e recebe uma carimbada com a sigla HIV. A performance conta com a atuação de Ezio Rosa, Flip Couto, Kako Arancibia e Micaela Cyrino.
Micaela Cyrino, artista plástica, performer, pesquisadora da saúde da população negra e do corpo feminino negro e positivo. Militante nas causas de negritude, HIV/Aids e feminismo.
Ezio Rosa, Dofono de Logunedé, performer, arte educador, atuando através da lei 10.639, onde realizou trabalhos com crianças sob uma perspectiva de raça. Escritor e criador do Tumblr Bixa Nagô, onde temas como afrohomoafetividade, religiosidade e sorologia positiva são discutidas com um viés de classe. Ganhador do 4º prêmio Jovens do Axé.
Flip Couto, artista da dança, performer, produtor. Em seu trabalho discute a contemporaneidade através do corpo, criando novos espaços de diálogos sobre homoafetividade, negritude e HIV/Aids.
Kako Arancibia, ator, performer e conversador. Junto com o coletivo Friccional, aborda trabalhos com a temática género e sexualidade afim de desestigmatizar o HIV/Aids.