O programa Dança Experimental, da Temporada de Arte Cearense, caracteriza-se por ser uma pequena mostra de trabalhos inéditos de caráter experimental ou em construção, com foco no apoio a novos artistas, grupos e companhias e na formação continuada de plateia adulta para as artes cênicas. Em fevereiro, participam da mostra “Até onde as pessoas podem entrar”, de William ngelo; “Quantas danças dura um café?”, de Thiago Torres; “This is an Emergency”, de Wellington Gadelha; e “Lar”, do Grupo Laboral Crew.
“Lar”, do Grupo Laboral Crew
LAR trata-se de uma abordagem contemporânea sobre os fatos pessoais de cada intérprete, gerando novas formas aos corpos urbanos, atravessados por suas crises. Criando através da utilização de peças de roupas questões sobre o ambiente familiar.
“Até onde as pessoas podem entrar”, de William ângelo
Trabalho traz através de composições de movimentos em Dança Urbana, a máxima de como o tempo pode afetar o corpo, pessoas, espaço. De que existe um tempo para tudo, que por hoje podemos chegar até certo ponto, ou seguir
fluindo por pessoas, lugares, situações, espaço. O tempo não para, mas o corpo pede tempo.
“This is an Emergency”, de Wellington Gadelha
This is an emergency é um disparo experimental que, a partir do corpo na dança em diálogo com elementos da arte sonora, experimental e algumas materialidades, investiga modos de construir corporeidades, narrativas e visualidades frente às urgências e discursos políticos atuais.
“Quantas danças dura um café?”, de Thiago Torres
Quantas danças dura um Café? é um trabalho que parte da vontade de reencenação na obra Café Muller (Pina Bausch,1978). Entre dança e pensamento, gestos e discursos, entrelaçam-se o plágio, a citação, a inspiração e a referência no desejo de querer dançar aquilo que nunca foi; de uma vontade que nunca será.