A performance “Descarte” apresenta 7 textos do livro homônimo escrito por Adriana Azenha. Inspirada em seus estudos das linguagens do inconsciente e do Tarô, ela selecionou textos do livro que representam paragens no caminho de individuação do feminino e que contemplam arquétipos presentes em personagens míticos, tais como Lilith, Hécate, Kali.
A performance propõe a desconstrução de estruturas normativas que impedem o diálogo com estes arquétipos e apropria-se da expressão artística como uma possível mediadora deste diálogo.
O Descarte é o desapego do objeto. O objeto descartado na performance é a própria narrativa, como um diário sem dono, como uma foto sem rosto.