Lançado há 70 anos, durante décadas o LP foi a mídia oficial de gravação e reprodução de música. Com o surgimento de novas tecnologias, o disco feito de vinil foi sendo substituído por formatos mais modernos como CDs e plataformas digitais. Ainda assim, a experiência de ouvir, a qualidade do som e suas icônicas capas, o transformaram em um artefato histórico e afetivo.
Parte dessa história será contada na exposição Rolê do LP, que ficará ao longo do mês de abril na Fábrica de Cultura de Diadema. As Fábricas de Cultura são equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
Em exposição de 4 a 28 de abril, o Rolê do LP apresenta, por meio dos discos e textos explicativos, a história do objeto. Também chamado de bolachão, o LP foi desenvolvido no final da década de 1940 para a reprodução de música. A mídia substituiu os antigos discos de goma-laca de 78 rotações por minuto, utilizados desde 1890. Mais leves, maleáveis e resistentes, os discos de vinil podiam também comportar um número maior de músicas, assim tomaram conta do mercado até os anos 80, quando passaram a ser sucedidos pelos CDs. Álbuns como Pérola Negra (1973), de Luiz Melodia, e Se Acaso Você Chegasse (1968), de Elza Soares, compõem a exposição. No dia 25/4, será realizado um bate-papo sobre o tema.
Funcionamento: de terça a sexta-feira, das 9h às 20h, e finais de semana e feriados das 12h às 17h.