O jovem corretor de imóveis Jonathan Harker, visita um cliente em um castelo na Transilvânia, e se acha prisioneiro do mesmo, sem saber que ele e sua noiva estão fazendo parte de uma trama macabra, arquitetada pelo estranho anfitrião. Inspirado no romance de Bram Stocker. Drácula é um personagem que penetrou como uma sombra de terror no imaginário de todos. A partir de 1890, quando o etnólogo húngaro Arminius Vanylhe lhe contou a lenda do príncipe romeno Vlad Tepes, Drácula, Bram Stocker passou mais de seis anos reunindo documentos sobre o personagem, história e tradições populares e religiosas da Transilvânia. À estas pesquisas remodelou dados da sua pesquisa à luz de textos místicos e estetizantes que denunciavam de forma inconfundível sua ligação absoluta com a cultura literária da era vitoriana. O personagem foi criado em 1897, seguido pelo romance, e atingiu um enorme sucesso, mas não superior aos outros que Stocker já havia escrito, em sua maioria, inspirados em um terror fantástico e de grande apelo popular. Na verdade, o Drácula dos filmes era uma encarnação dos aspectos aterrorizantes e repugnantes, a fim de fazer uma caricatura do horror que agradasse a alguns espectadores. A verdade é que o personagem criado pelo autor irlandês não é um monstro. É capaz de amar, tem predileção pelo belo, suporta, no fundo, como uma condenação de não mortal, a sua necessidade de beber o sangue dos outros para se rejuvenescer continuamente, retardando assim a morte definitiva. Personagem trágico, segue sem culpa seu destino cruel, mesmo não tendo nenhuma responsabilidade pela atração perversa que exerce sobre suas vítimas.
exceto dia 17/3.