Ao encenar este texto, o Grupo Prole reflete sobre assuntos que preocupam e permeiam discussões contemporâneas: democracia, acesso à arte, direitos do cidadão, liberdade de expressão, a importância do diálogo entre pessoas com diferentes ideias, entre outras. Para contar esta história de assuntos tão adultos e que se refere a um período político complexo da nossa história, a encenação joga com a imaginação das crianças e com a movimentação dos atores para criar personagens e cenários.

 

Neste jogo, o elenco se coloca ludicamente diante não apenas dos efeitos da tirania, mas também diante do desejo de ser o tirano. “Isso nos leva a pensar também sobre as pequenas tiranias e radicalismos que cometemos. E como somos individualmente responsáveis por, em nossas ações sociais, cuidar do espaço público e dos direitos democráticos. Não através do ódio, mas do diálogo e do respeito ao direito de pensar e ser diferente.”, explica a produtora e atriz Fernanda Assef.

 

Dirigida por Bete Dorgam e interpretada por Angela Ribeiro, Bruna Aragão, Fernanda Assef, Sidney Santiago e Alexandro Mello (música), “Era uma vez um Tirano” fica em cartaz até o dia 6 de julho no Sesc Consolação e tem ingressos grátis para crianças até 12 anos.