21 jan 2019

Eu e Você

Postado por Redação Instituto Pinheiro em 02/01/2019 - 14:11:38

Aos 42 anos de idade e 37 anos de música, Hamilton carrega na bagagem a fusão do incentivo familiar com o Bacharelado em Composição pela Universidade de Brasília e a prática das rodas de choro e samba. Essa identidade o permite transitar com tranquilidade pelas mais diferentes formações (solo, duo, trio, quarteto, quinteto, orquestra), consolidando, assim, uma maneira de expor ideias musicais e impressões sobre a vida com “o coração na ponta dos dedos.”

 

Hoje, 17 anos depois de adicionar duas cordas extras, 10 no total, reinventa o bandolim e liberta o emblemático instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros. O aumento do número de cordas, aliado à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração a se aproximar do Bandolim e de conceber formações com uma nova instrumentação. Se é jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro, não mais importa. Nos EUA, a imprensa logo o apelidou de “Jimmy Hendrix do bandolim”.

 

A busca de Hamilton não é pelo novo, e sim por uma música focada na beleza e na espontaneidade. Diante dele, existe um novo mundo cheio de possibilidades. Seu norte é “Moderno é Tradição”, e o importante não é passado, nem futuro, mas sim, a intercessão onde esses dois se confundem, a vida no momento presente, no “é”, no aqui e agora. Ao lado de seu empresário/parceiro artístico, Marcos Portinari, juntos nesses 11 anos, as ideias fervilham, fluem livremente, e os projetos não param. Há pouco mais de três anos, criaram o Baile do Almeidinha, gafieira contemporânea que traz no currículo cerca de 70 edições e mais de uma centena de convidados ilustres.

 

Hamilton é um músico de estilo único. Passeia por diversos gêneros tendo o bandolim como aglutinador de ideias. O choro é sua primeira referência, seu primeiro repertório era composto por músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, entre outros. A atmosfera sem raízes na Brasília onde cresceu o fez se apropriar das mais diferentes tradições culturais com muito samba, frevo, bossa nova, entre outros… A Música Popular Brasileira é a sua matriz desde o início. A paixão e comprometimento com essa herança musical nacional é tão grande que, a partir de sua iniciativa, no ano 2000 foi criado o Dia Nacional do Choro, que é comemorado todo dia 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha.

 

Em sua trajetória consta o prêmio de melhor instrumentista por unanimidade, na única edição e nas duas categorias  erudito e popular, do Icatu Hartford de Artes 2001, permitindo-lhe viver em Paris por um período de um ano, dando asas internacionais ao seu trabalho. Com seu primeiro CD solo ‘01 byte 10 cordas’, que também foi o primeiro CD de bandolim 10 solo do mundo, recebeu o título CHOC de uma das mais importantes publicações europeias de música “Le Monde de la Musique”.

 

Hamilton participou também de importantes solenidades, no Brasil e no Mundo, sendo convidado a tocar para presidentes e autoridades. Da imprensa francesa, recebeu carinhosamente o título de “Príncipe do Bandolim”, e da Brasileira – Revista Bravo – “Rei”. Em janeiro de 2005 no Midem, principal feira de música do mundo, fez o show de lançamento oficial das comemorações do ano do Brasil na França. Celebrou o centenário da imigração japonesa no Brasil, tocou o Hino Nacional nos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro, e participou da abertura dos primeiros Jogos Mundiais Indígenas, entre outras solenidades.

 

O bandolinista foi diversas vezes nominado ao Latin Grammy, sendo premiado em duas edições: em 2016, na categoria Melhor Disco Instrumental com ‘Samba de Chico’ e, em 2015, na categoria Melhor Canção Brasileira com “Bossa Negra”, parceria com Diogo Nogueira e Marcos Portinari. Onze de seus discos configuram nas listas de indicações do prêmio: ‘Brasilianos’ (entre os melhores discos instrumentais no Latin Grammy 2007), ‘Brasilianos 2’ (entre os melhores discos de Jazz de 2008), ‘Luz da Aurora’, parceria com Yamandú Costa (indicado ao Melhor Disco Instrumental de 2010), ‘Brasilianos 3’ (nominado nas categorias Melhor Disco Instrumental e Melhor Engenharia de Som de 2012), ‘Hamilton de Holanda Trio’ (indicado entre os melhores discos de música Instrumental na edição de 2013), ‘Caprichos’ (nominado ao Grammy de 2014 como Melhor Disco Instrumental), ‘Bossa Negra’ (nominado Melhor Disco de Samba/Pagode de 2015 e nominado e premiado Melhor Canção Brasileira de 2015), ‘Baile do Almeidinha’ (nominado ao Latin Grammy 2015 como Melhor Engenharia de Som), ‘Samba de Chico’ (nominado ao Latin Grammy 2016 como Melhor Disco de Música Instrumental e Melhor Engenharia de Som), Hamilton de Holanda e Marcos Portinari foram indicados entre os Melhores Produtores de 2017 com ‘Casa de Bituca’. ‘Jacob 10ZZ’ acaba de ser indicado na categoria Melhor Disco Instrumental.

 

Preços:

Balcão A partir de R$ 60,00

Platéia A partir de R$ 80,00

Data: 21/01/2019
Horário: 21:00
Quando: Segunda
Valor: R$ 60,00
Site/E-mail: www.theatronetrio.com.br
Fonte: Ingresso Rápido
Local: Theatro Net Rio
Endereço: Rua Siqueira Campos, 143 - Copacabana 
Telefone: (21) 2147-8060

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