A exposição ‘’Museu Nacional Vive – Arqueologia do Resgate’’ traz para o CCBBRJ mais de 100 obras resgatadas do incêndio que destruiu o prédio principal do Museu Nacional, em setembro do ano passado.

 

“O que poderia ter sobrevivido às gigantescas e intensas labaredas que destruíram grande parte do palácio? Graças a um trabalho intenso e heroico de servidores da instituição é que hoje podemos ver parte do material resgatado, e, felizmente, ainda há muito mais por vir. Essa exposição é uma demonstração clara de que o Museu Nacional VIVE!”. Alexander Kellner, Diretor do Museu Nacional.

 

No térreo do CCBB, estará o Meteorito Santa Luzia que caiu do espaço em Luziânia, Goiás, em 1922. Ele pesa cerca de duas toneladas, mede 136 x 80 x 40 cm e é composto por 95,33% de ferro, mais níquel, cobalto, fósforo, cobre e outros elementos.

 

O público encontra aves taxidermizadas; crânio de boto cor de rosa, crânio de rinoceronte, peixes, tartarugas, sapos, pouquíssimos insetos [segmento muito afetado pelo incêndio]; corais e crustáceos, peças-tipo (primeira vez que foram classificadas) como conchas.

 

O crânio de um jacaré-açu foi resgatado inteiro dos escombros e é um dos destaques da mostra. Além dele, há outros exemplares resgatados, que caracterizam as coleções de D. Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina – vasos, ânforas e lamparinas romanas e etruscas e peças mochica e chimú (Peru).