Quem foi Frida Kahlo longe dos holofotes, na vida particular, sem estereótipos? Desta pergunta partiu a investigação para a montagem do espetáculo ‘Frida Kahlo – A deusa tehuana’, que desconstrói o mito para falar da mulher. Com direção de Luiz Antonio Rocha, atuação de Rose Germano e texto escrito pela dupla, o monólogo, que estreou em 2014 com sucesso de público e crítica, encerra a recente temporada neste domingo, 16 de fevereiro, no Teatro Maison de France, no Centro. Na época da estreia, o espetáculo ganhou a capa do principal jornal do México, o El Universal, e foi destaque nas emissoras de TV do país.
A peça é livremente inspirada no diário e na obra da pintora mexicana, artista que ultrapassou a popularidade adquirida com seu trabalho e tornou-se sua melhor arte. Frida Kahlo pintou sua própria face um sem número de vezes no corpo de uma obra intensamente autorreferenciada. Teatralizou a sua própria existência, foi a expressão maior de luta e superação mesmo trazendo consigo as maiores dores – físicas e existenciais. No lugar do luto, vestiu-se de cores.
Monólogo livremente inspirado no diário e na obra da artista mexicana Frida Kahlo, com fragmentos da vida e do pensamento de uma mulher à frente do seu tempo.