No dia 5 de dezembro, quarta, às 20h, a cantora Juçara Maçal, acompanhada pela pianista Thais Nicodemo, apresenta-se no Teatro do Sesc Belenzinho, em comemoração às ações de 2018 do Fundo Brasil de Direitos Humanos. O show tem participação especial da rapper Yzalú, cantando e tocando violão.
O evento integra as atividades do projeto Direitos Humanos e a Declaração Universal, que celebra o aniversário da Declaração Universal de Direitos Humanos, adotada no dia 10 de dezembro de 1948.
No espetáculo, Juçara e as artistas convidadas apresentam composições de autores contemporâneos, cujas canções revelam, em sua poesia e sonoridade, um pouco da ‘geografia humana’ da cidade de São Paulo, como as personagens urbanas em sua luta pela sobrevivência e pela lucidez. No roteiro estão músicas de Itamar Assumpção, Kiko Dinucci e Tom Zé, entre vários outros.
Juçara Marçal (1962) começou a carreira artística, em 1990, com a Companhia Coral que fundia música e teatro. Integrou o grupo vocal feminino Vésper, que lançou três discos – Flor D’Elis, 180 Anos de Samba Cantando Adoniran e Noel e Ser Tão Paulista – e a banda A Barca, com quem gravou quatro CDs – Turista Aprendiz, Baião de Princesas, Trilha, Toada e Trupe e Turista Aprendiz. Em 2008, Marçal lançou junto com Kiko Dinucci o disco Padê e, nos anos 2011, 2012 e 2016, vieram três álbuns com o trio Metá Metá (com Dinucci e Thiago França). Seu primeiro disco solo, Encarnado (Prêmio Multishow de Música Compartilhada), veio em 2014, ano em que também regravou duas músicas de Isaura Garcia para o especial Cantoras do Brasil (Canal Brasil, Rede Globo). Em 2015, gravou com Cadu Tenório o álbum Anganga, baseado nos vissungos recolhidos nos anos 20 por Aires da Mata Machado Filho, em São João da Chapada (MG). Além de integrar coletâneas, gravou ainda com Luiz Tatit, Rodrigo Campos, Cacá Machado, Emicida, Ogi e Criolo. Juçara é também mestre em Letras pela USP, tendo atuado como professora universitária de português e canto.
Yzalú é cantora negra, rapper, violonista e intérprete com 14 anos de carreira. Em seu primeiro álbum, Minha Bossa É Treta, lançado em 2016, ousou e experimentou vários ritmos: rap, MPB, samba, jazz e afrobeat. É a primeira cantora no Brasil a utilizar sua ‘deficiência física’ (ela usa prótese na perna esquerda) como ferramenta, quebrando paradigmas.
O Fundo Brasil de Direitos Humanos é uma fundação independente, de direito privado, que tem como objetivo promover o respeito aos direitos humanos no Brasil, construindo mecanismos inovadores e sustentáveis que canalizem recursos para fortalecer organizações da sociedade civil e para desenvolver a filantropia de justiça social.