O espetáculo começa com o artista voltando para casa, um apartamento de quarto e sala em Copacabana, com o dia amanhecendo, depois de mais uma noitada boêmia. Ele faz uma ode ao Rio de Janeiro, cidade que escolheu para viver, e também critica seu abandono. Antes de dormir, fala sobre cansaço, velhice e sua vida irrequieta. Adormece, enfim. Ao acordar, entre as várias tarefas que tem para cumprir, as crônicas para a rádio e o jornal, reflete sobre feiura, velhice, solidão, amor, trabalho, dívidas, insatisfações. Sem conseguir escrever uma linha, ele abre seu diário e relembra o Carnaval de sua infância no Recife, sua chegada ao Rio de Janeiro, na Lapa dos anos 40.