Nos encontros, Ângela Castelo Branco fala sobre a prática artística como prática de pesquisa histórica, comprometida com a construção de memórias. A aula aborda a forma como os arquivos podem nos ensinar sobre o passado nos ajudar a elaborar o presente. Quanto ao professor/educador, reflete se é também um pesquisador, um narrador; e quais histórias e memórias têm sido escolhidas para narrar o período da ditadura militar. Considerando que histórias e memórias são campos de disputas narrativas, a atividade questiona se é possível escrever e repensar o nosso futuro.
Segundo a professora, o objetivo é instaurar um lugar de partilha e de escuta entre os participantes. Será feita uma visita à exposição Meta-Arquivo: 1964-1985, além de algumas proposições que podem, futuramente, desenvolver-se como projetos em sala de aula.
Ângela Castelo Branco é doutora em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP. Mestre em Educação pela UNESP. Poeta e arte educadora. Fundadora d’A Casa Tombada- Lugar de Arte, Cultura, Educação. Coordena ações educativas em exposições de artes visuais e literatura como A Biblioteca à Noite no Sesc Paulista, Exposição REVER – Augusto de Campos, no Sesc Pompeia. Realiza ateliês e orienta projetos de escrita. Possui publicações na área da literatura e pesquisa sobre escrita na Universidade de Belas Artes em Lisboa, PT. É professora de escritura nos cursos de pós-graduação A Arte de Contar Histórias – Abordagens Poética, Literária e Performática e O Livro Para a Infância, realizados pela Casa Tombada em parceria com a Facon. É autora dos livros Epidermias e É Vermelho o Início da Árvore. Blog: angelacastelobranco.blogspot.com.
Horários
Terça a sábado, das 10h às 21h.
Domingos e feriados, das 10h às 19h30