Pra frente o pior traça um percurso vertiginoso sobre o que significa conviver em sociedade, em especial no atual momento sócio-político do Brasil e do mundo. De mãos dadas, os seis intérpretes movimentam-se cada um a seu modo, formando uma massa amorfa, sempre unida, porém desorientada e desconexa. É como se quisessem caminhar adiante e juntos, mesmo que não cheguem a um destino ou não suportem mais o percurso. Uma espécie de fim de festa, um fim de esperança, mas que não causa paralisia, pelo contrário: no desespero, tenta-se sempre reagir, ainda que se esteja apenas cavando o próprio fim. Fruto do diálogo entre a Inquieta Cia. e os artistas Marcelo Evelin e Thereza Rocha, o espetáculo transita entre linguagens (teatro, dança e performance) e parte de estudos sobre a dramaturgia que nasce do corpo, de seus gestos e expressões, e ressoa além dele.
Horários
Sexta às 21h00, Sábado às 20h00