Com curadoria de Tereza de Arruda, a exibição faz uma reflexão sobre as conquistas e marcos que a Semana de 22 trouxe às artes visuais brasileiras contemporâneas, que ocorreram graças às ousadias artísticas e culturais propostas pelo Modernismo.
Para criar esse panorama da arte brasileira atual, com todas as suas muitas características, a exposição reúne trabalhos de 51 grandes artistas de várias gerações, entre pinturas, fotografias, desenhos, esculturas, instalações e novas mídias.
É a chance de ver de pertinho obras de feras como Cildo Meireles, Tunga, Arnaldo Antunes, Beatriz Milhazes, Adriana Varejão, Ge Viana, Jaider Esbell (1979-2021), Ernesto Neto, Jorge Bodanzky, entre muitos outros.
“Brasilidade Pós-Modernismo” é apresentada em seis núcleos, que dividem as obras de acordo com os seguintes temas: “Liberdade”, “Futuro”, “Identidade”, “Natureza”, “Estética” e “Poesia”.
Os questionamentos ao sistema colonial brasileiro (1530 a 1822), que deixou marcas severas em nossa sociedade, são temas do núcleo “Liberdade”. E o olhar para o novo, a inovação, e a utopia futurista são explorados no eixo “Futuro”.
Em “Identidade”, estão obras que apresentam as diversas facetas da população brasileira e o encontro entre as múltiplas culturas em uma só nação. A vastidão do território nacional, a pluralidade dos nossos biomas e o relacionamento do ser humano com a terra são discutidos no núcleo “Natureza”.
Já os vários movimentos que pautaram e ainda determinam os rumos da história da arte moderna no Brasil, como por exemplo, o antropofagismo, são tratados em “Estética”.
Por fim, em “Poesia”, há uma série de reflexões sobre o nosso idioma, o apoderamento da arte escrita e as derivações da poesia modernista, como a poesia concreta e a visual.