Um baile de carnaval com show do bloco, convidados e DJ para cantar junto, em clima de carnaval, sem esquecer da potência política que esta festa traz em sua catarse. E todos fantasiados!
Criado na Vila Anglo, São Paulo, em 2017, meses antes da morte de Belchior e depois do Golpe parlamentar de 2016, o bloco toma emprestado as músicas do compositor para gritar em alto e bom som “Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro”.
Ano após ano, continuam tentando matar nossa diversidade, nossa capacidade de indignação, prender nossos líderes, silenciar nossos gritos e calar nossas vozes. Mas o “Canto Torto” segue atento e forte. “Não temos tempo de temer a morte”. Pois o nosso lema é sempre desobedecer e nunca reverenciar!
50 músicos divididos em três alas: harmonia, que envolve guitarra, baixo, cavaquinho e trompete; bateria, com surdos, alfaias, caixas, repeniques, timbas, mineiros, tamborins, agogô e xequerê; e no canto, um grupo com seis vozes.