Nos encontros, Steffen traça uma cronologia, do século XX aos dias atuais, para compor a trajetória da cultura LGBT no cinema nacional. Anjos da Noite (1987), de Wilson Barros; O olho mágico do amor (1981), de Ícaro Martins e José Antonio Garcia; O menino e o vento (1967), de Carlos Hugo Christensen; Amor Maldito (1984), de Adélia Sampaio; e Como Esquecer (2010), de Malu de Martino são alguns dos filmes comentados e debatidos durante o curso.
“É importante resgatar a trajetória de temáticas e personagens LGBTs no cinema brasileiro para conhecer esses trabalhos, pois vejo que muitas vezes a memória se perde, então obras importantes que já antecipavam coisas que discutimos hoje ficam esquecidas”, explica Steffen. “Depois de ter posse desse conhecimento, podemos refletir sobre o que foi, o que está sendo e o que pode ser feito em termos de cinema LGBT no Brasil”.
Lufe Steffen é cineasta e pesquisador de temáticas LGBT no cinema. Dirigiu 10 curtas ficcionais e 2 longas documentais, entre eles o premiado São Paulo em Hi-Fi. Autor dos livros Tragam os cavalos dançantes e O cinema que ousa dizer seu nome – este último, obra jornalística sobre o cinema brasileiro LGBT do século XXI –, realizou ainda a série documental Cinema Diversidade, exibida no canal Prime Box Brazil.
As inscrições são feitas gratuitamente no site da instituição.