O trabalho explora a conexão entre movimento, sons e frequências sonoras tendo como objeto cênico a mesa cimática, presente na cena como um corpo que cria dualidades com o intérprete e interatividade com o público. A dramaturgia cênica dialoga com lugares e rumos subjetivos e objetivos, que narram momentos da vida artística do performer e suas experiências; a dramaturgia corporal parte da pesquisa de linguagem Brain Diving, principal objeto de estudo de Fernando Martins.

 

Fazendo uso da ciência da Cymatics (estudo do som visível), “Hertz – Peixes Nunca Dormem” evidencia que frequência e vibração são chaves mestras e fundação organizacional para a criação das imagens obtidas e afetam a todos nós. Frequência sonora, vibração, líquido e pigmento, somados, geram movimento e imagem. O encontro dessas potências, que revelam os desenhos no líquido, é captado em um “click” fotográfico registrado pelo artista durante a performance.

 

As apresentações integram o projeto “Brain Diving – procedimento para cena”, contemplado pela 24a edição do Programa Municipal de Fomento à Dança.