Opereta de rua, o espetáculo Polo Marginal conta a história de um grupo de saltimbancos que decidem aportar no centro da cidade, trazendo a força da poesia e da música como forma de provocar as pessoas com relação à sensibilidade e a emoção presente em cada um. Com poemas fortes e lancinantes, o espetáculo propõe uma radiografia dos problemas observados nos grandes centros urbanos.
No início, os personagens falam da relação do homem com o mar, os rios, a atmosfera do cotidiano, o cheiro do mangue, de vida. No segundo momento, usando versos ora livres ora rimados, eles declaram sua paixão pela poesia, dramatizando em espaços abertos, em monólogos que falam das temáticas da poesia como solidão, tristeza, fugacidade. Fechando a história, mostram o homem contemporâneo com suas angústias, seus medos, por meio de uma procissão.