Crédito: Sérgio Baia
A peça Quando a gente ama estreia no dia 13 de março, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. O elenco canta os altos e baixos do amor, a partir do repertório do sambista Arlindo Cruz e parceiros. O público poderá ouvir grandes sucessos como Casal Sem Vergonha, O Show tem que Continuar e O Que é o Amor, entre outros. Baseada na obra do cantor e compositor, a peça foi assistida por mais de 10 mil pessoas ao longo de 6 anos, no Rio de Janeiro. O texto é de João Batista e a produção é de Bruno Mariozz, da Palavra Z. A peça encerra temporada no dia 26 de abril, em São Paulo.
O elenco é acompanhado por cinco músicos que animam uma roda de samba em cena. “Quando a gente ama” tem dez histórias curtas cada uma delas relacionada a uma canção do repertório de Arlindo Cruz, a quem o espetáculo é dedicado. A ideia de levar o repertório dele para os palcos surgiu numa quadra de escola de samba.
“Quando o grupo que animava a feijoada tocou ‘O que é o amor’, a quadra inteira cantou junto. As expressões de cada pessoa pareciam indicar o que aquela música representava nas suas histórias pessoais. Pensei nessa identificação que se estabelece a partir das canções de Arlindo, e decidi homenageá-lo. A intenção também é lançar um olhar diferente sobre a ideia de musical brasileiro, tendo como ponto de partida o samba”, diz João Batista.
“É um prazer incrível ver a estreia desse musical em São Paulo. Na estreia do Rio de Janeiro eu e o Arlindo assistimos várias vezes e nos emocionamos bastante. Quando acendia as luzes do teatro a gente via o público chorando muito, com muita emoção rolando e o Arlindo ficou muito feliz em ter uma peça em sua homenagem, com a sua discografia. E toda homenagem é bem-vinda quando o artista está vivo. O Arlindo sempre falou: “faça a homenagem enquanto eu estiver por aqui”. E ele está por aqui, pulsando, maravilhoso, lutando, reagindo, vencendo e vamos lá assistir novamente a peça, eu e ele. Parabéns a toda a equipe!”, comemora Babi Cruz, esposa de Arlindo Cruz
“Se você gosta de samba, amor e musical, não deixe de ver – a peça é toda sua. Quando a gente ama, de João Batista, (…) explora o velho sentimento irresistível seguindo notas de composições inspiradas, sucessos amados pelo povo, assinados pelo grande mestre Arlindo Cruz com parceiros célebres. O desejo da cena, dá para adivinhar, é propor caminhos novos para o musical brasileiro. (…)”
“Para um povo afetivo como o brasileiro, a linha de musical sugerida por João Batista abre uma vertente importante. Ela consegue unir a arte mais amada pelo povo, o samba das ruas, com o nosso jeito desabrido de amar, explodir o coração, pois quando a gente ama, brilha mais que o sol, como já ensinou a canção”.