A exposição, compostas por instalações e vídeos que convocam o público a se mover, reunirá onze obras que dialogam com a arquitetura do Sesc Pompeia (projetado por Lina Bo Bardi) e ocuparão diferentes espaços da unidade: Rua Central, Área de Convivência, Hall do Teatro, Galpão e passarelas do conjunto esportivo.
Fundindo conceitos das linguagens da dança e artes visuais, as obras propõem a colocação do corpo em movimento a partir de estímulos prévios. Instruções escritas ou faladas, uma instalação e vídeos convocam os visitantes a se moverem, ativando a percepção do corpo não coreografado.
Reconhecido mundialmente como um dos mais inventivos coreógrafos em atuação, William Forsythe, 69 anos, trabalhou em diversas companhias de dança antes de dirigir o Ballet Frankfurt (Alemanha), entre 1984 e 2004, e criar seu próprio grupo, o The Forsythe Company, em atividade de 2005 a 2015. Representado pela galeria Gagosian, ele vem desenvolvendo desde o início dos anos 1990 uma série de trabalhos que extrapolam os palcos: os objetos coreográficos.