O álcool, definitivamente, é a “droga” mais popular do mundo. Essa substância, desde os primórdios da nossa civilização, é consumida, principalmente pelos efeitos que pode gerar no organismo humano. E ainda hoje, é uma das opções mais procuradas para quem quer relaxar, esquecer os problemas ou simplesmente se divertir com os amigos.

 

E muitas vezes o consumo de álcool pode ser um problema. Contudo, pesquisadores descobriram uma forma eficiente de fazer com que as pessoas diminuam o consumo de álcool. Eles destacam o aumento do risco de câncer que vem junto e o associam com a contagem de cada bebida.

 

Estudo

 

A equipe de pesquisadores responsável por esse estudo diz que, essa junção de “porque diminuir” e “como diminuir” as mensagens pode ser bastante útil para promover uma boa saúde na população.

 

Beber muito não leva apenas ao câncer. Exagerar no álcool também está relacionado com uma gama grande de problemas, como por exemplo, morte prematura doenças cardíacas, problemas digestivos e um risco maior de demência.

 

“Descobrimos que combinar informações sobre álcool e câncer com uma ação prática particular, contar suas bebidas, resultou na redução da quantidade de álcool que consumiam nos bebedores”, disse a economista e psicóloga Simone Pettigrew, do The George Institute for Global Health.

 

Para esse estudo, três pesquisas foram feitas. Para isso, 7.955 pessoas fizeram a primeira, 4.588 fizeram a segunda, depois de três semanas, e 2.687 fizeram a pesquisa final três semanas depois. Todos os participantes foram divididos em grupos diferentes e foram mostrados mensagens e anúncios diferentes.

 

Consumo

 

Dentre elas uma combinação se destacou comparada a um grupo de controle. Um anúncio de TV que relacionava bebida e câncer, junto com uma sugestão para contar a quantidade de bebida pareceu ser um dos mais eficazes em fazer com que as pessoas tentassem diminuir o consumo de álcool.

 

Essa foi também a única combinação onde as pessoas realmente diminuíram, de forma significativa, o consumo de álcool durante seis semanas. E outras abordagens, como por exemplo encorajar as pessoas a decidir a respeito de um número de bebidas e depois segui-lo, fez com que os voluntários tentassem diminuir. Mas houve um vencedor claro nas abordagens com base nas pessoas que participaram da pesquisa.

 

“Muitas pessoas não sabem que o álcool é cancerígeno. É uma informação importante que os bebedores devem ter acesso. Mas dizer às pessoas que o álcool causa câncer é apenas parte da solução. Também precisamos dar a elas maneiras de agir para reduzir o risco”, disse Pettigrew.

 

A ingestão de álcool pode ser relacionada com até 7% das mortes prematuras no mundo todo, segundo a OMS. Então, fazer com que as pessoas que bebem conscientes dessa informação é uma das maneiras de lidar com esse problema.

 

Diminuição

 

Por mais que as agências de saúde também tenham procurado outras formas de fazer com que a bebida fique menos disponível e mais cara, em última análise, são as escolhas pessoais de cada um que irão determinar se o comportamento relacionado ao álcool irá ou não mudar a longo prazo.

 

Nesse estudo, os participantes foram escolhidos por serem “amplamente representativos demograficamente do público australiano de bebidas”. Por isso que ele não mostra uma abordagem que, necessariamente, funcionará em outro lugar do mundo. Contudo, parece que contar o número de bebidas pode ser uma opção a ser tentada.

 

“Os recursos disponíveis para as campanhas de redução de danos do álcool são limitados, então é importante descobrir quais mensagens ressoam melhor para garantir que tenham a melhor chance de funcionar”, concluiu Pettigrew .

 

Fonte: Fatos Desconhecidos.


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.