O nosso Sistema Solar é composto por diversos corpos. Planetas, o Sol, cometas, meteoritos, exoplanetas e diversas coisas estão presentes em nossa galáxia. O Sol é a nossa estrela, a principal do nosso Sistema e por esse motivo, os planetas giram em torno do mesmo. Até o momento, só conhecem vida aqui na Terra, pois os demais planetas que compõem o Sistema Solar não oferecem condições de vida. No entanto, existem estudos a respeito dos exoplanetas e alguns já afirmam que há outros lugares que podem abrigar seres humanos, animais e plantas.
Alguns cientistas dedicam suas vidas em busca desses resultados e um estudo recente pode ter sido a luz no fim do túnel para vários. A descoberta de exoplanetas não é uma coisa surpreendente. Isso porque, até hoje, já foram descobertos milhares deles. Mas, vez ou outra, um deles chama a atenção devido às suas características particulares.
Como é o caso da descoberta, feita por uma equipe internacional de cientistas. Eles descobriram um exoplaneta do tamanho da Terra e que é capaz de suportar água líquida.
“Esse intrigante e distante planeta nos dá a grande esperança de que uma segunda Terra existe entre as estrelas. Apenas esperando para ser encontrada”, disse Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da NASA em Washington, que não participou da pesquisa.
Planeta
Esse exoplaneta é chamado de “Kepler-1649c” e orbita uma estrela anã vermelha, dentro da zona habitável do sistema. E está a uma distância na qual os planetas rochosos recebem radiação estelar suficiente para que a existência de água líquida seja possível. Ele tem quase exatamente o mesmo tamanho da Terra. E recebe 75% da quantidade de luz que nosso planeta recebe do sol.
Isso quer dizer que esse mundo distante pode ser mais provável do que outros de sustentar a vida. Ele está a 300 anos-luz da Terra e é o mais parecido com o nosso planeta em tamanho e temperatura, dentre os milhares de exoplanetas descobertos pelo telescópio Kepler.
Mas ainda existem várias perguntas a serem respondidas até que se possa dizer em definitivo que esse planeta é capaz de sustentar a vida. Ainda não se sabe como é a atmosfera desse exoplaneta. O que é o principal fator para determinar a temperatura da superfície do planeta.
Essa descoberta foi feita quando a equipe estava analisando de novo as observações mais antigas feitas pelo telescópio espacial Kepler. O exoplaneta Kepler-1649c orbita a sua estrela com uma distância bem curta. Uma revolução completa acontece em apenas 19,5 dias terrestres. Ao lado desse exoplaneta, existe outro planeta rochoso de tamanho parecido que orbita na metade da distância dele.
Possibilidade
“De todos os planetas mal rotulados que recuperamos, este é particularmente emocionante. Não apenas porque está na zona habitável e no tamanho da Terra. Mas por causa de como ele pode interagir com este planeta vizinho”, disse Andrew Vanderburg, pesquisador da Universidade do Texas em Austin e principal autor do artigo.
Esses dois planetas rochosos orbitam a sua estrela hospedeira em uma proporção exata. O Kepler-1649c completa nove órbitas quase no mesmo tempo em que o outro planeta completa quatro. De acordo com o que pensam os pesquisadores, isso pode fazer com que o sistema seja extremamente estável. E por um longo período de tempo.
“Quanto mais dados obtemos, mais sinais vemos apontando para a noção de que exoplanetas potencialmente habitáveis ??e do tamanho da Terra são comuns em torno desse tipo de estrela”, disse Vanderburg.
“Com as anãs vermelhas em quase toda a parte da nossa galáxia e esses pequenos, potencialmente habitáveis ??e rochosos planetas ao seu redor, a chance de um deles não ser muito diferente da nossa Terra parece um pouco mais brilhante”, concluiu.
Fonte: Fatos Desconhecidos.
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