Histórias (não) contadas – Fake News
O surgimento das “fake news” e seu atual poder de disseminação nos convidam a refletir sobre os limites da liberdade de expressão individual, quando esta liberdade é utilizada nas redes sociais e em outros meios para promover polarizações do discurso político, moral e ético, criando barreiras ao convívio social.
Contestando a dicotomia: “fake news” e “liberdade de expressão”, e incluindo a arte neste contexto, os grafiteiros Enivo, Paulo Ito e Quinho desenvolveram uma tríade artística que discute a noção de verdade, a falsa neutralidade da notícia e a sua recepção pela sociedade. Com caráter político, sociológico e filosófico, os artistas evidenciam as possíveis agitações sociais causadas pelas falsas notícias e o perigo crescente que elas representam. O mural apresenta uma narrativa em três momentos; o primeiro, idealizado por Enivo, com a apresentação de um fato; o segundo, de Paulo Ito, aborda a interpretação singular e deturpada da notícia original; e o terceiro, realizado por Quinho, conduz o olhar do espectador para os desdobramentos da absorção de uma notícia falsa e o que ela representa em nossa sociedade.
Histórias (não) contadas – Ocupações – Cultura e Luta
Mostra imagens do processo de recuperação do antigo ‘Hotel Columbia Palace’, abandonado há 27 anos e tornado habitável pela ação colaborativa de seus atuais moradores, bem como retratos de refugiados e imigrantes sem teto de países como Haiti e Senegal, que residem no antigo ‘Hotel Cambridge’. Dos fotógrafos: Miguel Salvatore, Ana Luisa Seco, Marcio Ramos e Mildo Ferreira.
Histórias (não) contadas – Art Book
Os projetos Art Book e A História da _rte possuem em comum o fato de encararem o campo da narrativa oficial da Arte como um espaço transformável, que não deve ser automaticamente replicado, mas expandido.
Ao apresentar 50 artistas inventados e suas supostas 311 obras de arte, Art Book nos convida a encararmos as publicações de arte, em especial aquelas relacionadas à promoção de um certo mercado de arte e seus fetiches, como um possível meio para problematizar o próprio sistema da arte a partir de uma operação simples: sua entrada em bibliotecas de museus. A intenção, com isso, é questionar esse local específico do museu que conserva a verdade histórica oficial que legitima todos os objetos e nomes expostos em suas salas.
Por que as obras de arte e suas discussões levantadas precisam ficar, quase sempre, nas salas expositivas previamente preparadas para apresentá-las (e controlá-las)? Da mesma maneira, os panfletos, que são resultados da pesquisa A História da _rte, também buscam ativar um espaço do museu que reproduz a oficialidade da Arte: a entrada das instituições, onde encontramos mapas de visitações e orientações diversas – algumas vezes bastante autoritárias – de como visitá-las. De Bruno Moreschi.
Histórias (não) contadas – Ao norte do rio
Investiga como os conceitos de centro e periferia foram criados para controlar corpos ao mesmo tempo em que limitam e segregam acessos a determinadas regiões da cidade, a partir de três fatores histórico-sociais: a instauração do “marco zero” da cidade de São Paulo, o estudo de Francisco Prestes Maia intitulado “Plano de Avenidas para a Cidade de São Paulo”, e os constantes apagamentos/demolições das edificações e espaços destinados à escravização. De Jaime Lauriano.
Data: 23/08 até 23/11/2018
Horários:
Terça à Sexta, das 10h às 21h
Sábado, das 10h às 19h
Domingos e Feriados, das 10h às 18h
Quando: Terça à Sexta
Valor: Grátis
Site/E-mail: www.sescsp.org.br
Local: Sesc Santana
Endereço: Avenida Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo
Telefone: (11) 2971-8700
Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Santana
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