Quando falamos de inclusão, muitas vezes, pensamos em inserir uma pessoa com características vistas como fora do padrão num contexto de mercado de trabalho de maneira a promover direitos iguais aos demais trabalhadores, seja no âmbito empresarial, industrial ou até mesmo em campos como magistério e outras profissões onde há a possibilidade de atuação autônoma. Todavia, antes de darmos continuidade, precisamos destacar o significado literal da palavra inclusão.
No dicionário inclusão quer dizer “Integração absoluta de pessoas que possuem necessidades especiais ou específicas numa sociedade: políticas de inclusão; inserção, incluir em algum contexto (…).”. Devemos destacar que a visão social que temos de inclusão é um tanto injusta desde a infância quando falamos em campos acadêmicos, pois em nosso país, incluir alguém em algum lugar significa nada mais do que inserir o indivíduo num contexto onde ele possa ser visto como “normal”, ou seja, recebendo as mesmas condições que qualquer outra pessoa no mesmo contexto.
A verdadeira inclusão está em entender os problemas, dificuldades e a as dores do indivíduo, disponibilizando recursos de acordo com suas necessidades.
Para incluir um indivíduo no mercado de trabalho, não podemos simplesmente jogá-lo num ambiente que não oferece os recursos necessários ao mesmo. Isso seria uma segregação ao invés de uma política inclusiva, algo equivalente a uma medida paliativa para cumprir a obrigatoriedade de colocar no quadro de funcionários pessoas que atendam critérios de necessidades especiais. Essa análise nos leva a perceber que ainda há um longo caminho a percorrer para que as tais políticas se tornem eficazes e condizentes com significado literal do termo.
Fonte: Assessoria de Imprensa Joyce Nogueira
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.